Os trabalhadores da unidade industrial sediada em Alpiarça aprovaram a realização da greve pelo «cumprimento da Convenção em vigor para o sector» do frio e pela «regularização dos horários de trabalho em regime de laboração contínua, nomeadamente um fim-de-semana por mês e duas folgas consecutivas semanais», revela em comunicado o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC/CGTP-IN).
Em causa está também a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) para a indústria do frio, negociado entre a ALIF (Associação da Indústria Alimentar pelo Frio) e a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), que não é alvo de negociações há 20 anos, desde 2003.
Com a greve do próximo dia 5, os trabalhadores da Monliz vão exigir igualmente «aumentos salariais dignos» e «o salário mínimo na empresa de 850 euros com efeitos imediatos», 35 horas de trabalho semanais e 25 dias úteis de férias anuais.
Reivindicam, ainda, o «direito ao dia do aniversário do trabalhador ou dos filhos até 12 anos», o «descanso compensatório pelo trabalho prestado em dia de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados», bem como a «negociação do caderno reivindicativo para 2023».
Segundo revela o STIAC, no âmbito do dia da greve será realizada uma concentração na Zona Industrial de Alpiarça, com início previsto para as 9h30, que contará com a presença da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
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