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Trabalhadores da Função Pública agendam greve nacional por melhores salários

A proposta do Governo PS é «miserabilista», considera a Frente Comum/CGTP. Face à «capacidade de resposta que o país tem neste momento», aumentos de 52 euros, ou 3%, não são suficientes. Greve a 27 de Outubro.

Milhares de trabalhadores desafiaram a chuva para se manifestarem em Lisboa, no dia da greve nacional dos trabalhadores em funções públicas e sociais, a 31 de Janeiro de 2020
Milhares de trabalhadores desafiaram a chuva para se manifestarem em Lisboa, no dia da greve nacional dos trabalhadores em funções públicas e sociais, a 31 de Janeiro de 2020 CréditosMário Cruz / LUSA

Na sexta-feira, o Governo PS apresentou uma nova proposta salarial aos sindicatos da função pública, não alterando a sua posição no que toca aos aumentos de 52,11 euros para 2024 mas garantindo que todos os salários crescem um mínimo de 3%, face aos anteriores 2%. O salário mínimo na função pública passará a ser de 821 euros, o que, atendendo aos anúncios feitos recentemente, significa uma diferença de 1 euros em relação ao Salário Mínimo Nacional.

Enquanto os sindicatos da UGT destacaram os avanços insuficientes, mas «muito positivos» do Governo PS (que se limitou a aumentar de 2 para 3% os salários acima de 1807 euros), a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (Frente Comum/CGTP-IN) não abdicou da sua proposta de salário mínimo de 920 euros na função pública, em Janeiro de 2024, atingindo os 1000 euros até ao final do próximo ano.

«A contraproposta do Governo é miserabilista, perante a capacidade de resposta que o país tem neste momento, faz uma proposta de 52 euros com 3% de aumento e o que quer dizer é que está a obrigar os trabalhadores da Administração Pública a continuar a empobrecer», referiu Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, em conferência de imprensa realizada hoje, em Lisboa.

A federação sindical anunciou ainda a convocação de uma greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública para o dia 27 de Outubro, antes da aprovação do Orçamento do Estado para 2024. É uma última oportuniade para mostrar ao Governo PS que ainda vai a tempo de «alterar a sua proposta e, de uma vez por todas, interromper este caminho de empobrecimento».

Também o subsídio de alimentação e as ajudas de custo são outro ponto de contenda entre o Governo PS e as estruturas sindicais. O descongelamento anunciado recentemente não inclui quaisquer aumentos, mantendo os valores nos níveis em que estavam em 2009, ignorando completamente os efeitos recentes do aumento do custo de vida. 

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