Alegando «dificuldades financeiras», a EMEL diz que não tem condições para aumentar todos os trabalhadores e avança com aumentos entre os 5 e os 20 euros apenas para parte deles, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviço (CESP/CGTP-IN) em comunicado.
No entanto, a organização sindical lembra que a quebra nas receitas devido à suspensão da actividade e o seu impacto foi colmatado pela Câmara Municipal de Lisboa com um encaixe de cinco milhões de euros.
Por outro lado, os trabalhadores também se recordam dos resultados «muito significativos» que a empresa tem vindo a ter ao longo dos últimos anos.
Nesse sentido, foi elaborado um abaixo-assinado em que se alertava para o «caminho negativo que as negociações estavam a tomar», que foi entregue aos responsáveis da Câmara, mas em relação ao qual não houve qualquer resposta.
Agora que a empresa encerra unilateralmente as negociações, os trabalhadores em protesto pedem responsabilidades ao presidente da Câmara pela proposta «mínima e discriminatória» e exigem a reabertura das conversações com vista à apresentação de «uma proposta séria com aumentos dignos e para todos».
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