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|baixos salários

Na EMEL não se aceitam aumentos de tostões

O plenário de trabalhadores, agendado para dia 22 de Abril, às 13h, terá lugar junto à sede da empresa que gere o estacionamento na cidade de Lisboa. À administração exige-se «seriedade e respeito».

Trabalhadores da EMEL concentraram-se em frente à Camara Municipal de Lisboa, a 30 de Junho de 2021, para rejeitar o encerramento unilateral das negociações salariais por parte da administração da empresa, e por aumentos dignos
Trabalhadores da EMEL concentraram-se em frente à Camara Municipal de Lisboa, a 30 de Junho de 2021, para rejeitar o encerramento unilateral das negociações salariais por parte da administração da empresa, e por aumentos dignosCréditosMiguel A. Lopes / LUSA

O que o Conselho de Administração (CA) da EMEL diz, parece não corresponder ao que o CA faz. Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) relembra que, publicamente, foram anunciados investimentos de milhões de euros para os próximos anos.

O CA assumiu ter recuperado «financeiramente aos níveis pré-pandemia», e apresenta planos de investimentos de largos milhões, prevendo «receitas para 2022 superiores a 40 milhões de euros». Aos trabalhadores, sempre a mesma resposta: «não pode ir mais longe na valorização dos salários».

As negociações arrastam-se há vários meses, culminando na entrega, no início do mês de Abril, de um abaixo-assinado ao CA e à Câmara Municipal de Lisboa (a único accionista da empresa). Os trabalhadores exigiram «respeito na negociação do Caderno Reivindicativo», assumindo a «disponibilidade para levar a cabo todas as formas de luta necessárias para alcançar os seus objectivos, nomeadamente, com a realização de uma greve», caso as suas reivindicações não sejam aceites.

Em causa está o aumento dos salários em 90 euros, para todos os trabalhadores; o pagamento de diuturnidades; o aumento do subsídio de turnos e no transporte de valores, assim como o subsídio de penosidade e o alargamento das férias para 25 dias, para além da dispensa no dia de aniversário.

O plenário de trabalhadores, agendado para dia 22 de Abril, às 13h, vai definir a resposta dos trabalhadores às propostas da EMEL, ainda demasiado distantes das necessidades de quem, todos os dias, «produz a riqueza da empresa».

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