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Cansados de serem ignorados, trabalhadores da EMEL entrarão em greve

O CESP convoca greve parcial para os dias 21, 22 e 23 de Maio depois de ausência de contraproposta por parte do Conselho de Administração da empresa.

Trabalhadores da EMEL concentraram-se em frente à Camara Municipal de Lisboa, a 30 de Junho de 2021, para rejeitar o encerramento unilateral das negociações salariais por parte da administração da empresa, e por aumentos dignos
CréditosMiguel A. Lopes / LUSA

O processo de negociação do último Caderno Reivindicativo elaborado pelos trabalhadores da EMEL e o CESP/ CGTP-IN arrasta-se sem previsão de conclusão. O Conselho de Administração não apresentou qualquer contraproposta que valorize os trabalhadores. Nos últimos meses o sindicato esteve em conversações, tanto com o Conselho de Administração, como com o próprio Presidente da Câmara de Lisboa (CML) para expôr as suas exigências e exigir respostas.

No passado mês de Março, na última reunião com o executivo camarário, os trabalhadores demonstraram a sua indignação com a falta de comunicação da EMEL e, como tal, esperava-se que a partir deste dia o Presidente e o seu Vice-Presidente iriam dar orientações ao Conselho de Administração para que retomassem as negociações. Tal ainda não se verificou.

O acordo do Caderno Reivindicativo, que além dos ajustes salariais também pede pela implementação da diuturnidade, não ficará em espera. Para pressionar as negociações o CESP/ CGTP-IN convocou greve parcial de 2h por turno dos trabalhadores da EMEL para os dias 21, 22 e 23 de Março.

O sindicato apela à participação dos trabalhadores para os piquetes à porta da base da EMEL, no Marquês de Pombal, entre às 10h e 12h e das 15h às 17h em todos os três dias de greve. 

Na sequência da greve, ainda esta semana, dia 24 de Maio haverá Plenário dos Trabalhadores nos Paços do Concelho da CML para a articulação dos próximos passos da luta.

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