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Trabalhadores da Efacec contestam despedimento em tribunal

Os 21 trabalhadores da Efacec que foram alvo de um despedimento colectivo em Maio, entre os quais vários membros da Comissão de Trabalhadores, vão avançar judicialmente contra a empresa.

Concentração de trabalhadores da Efacec de Matosinhos durante a greve realizada a 23 de Maio de 2018
Concentração de trabalhadores da Efacec de Matosinhos durante a greve realizada a 23 de Maio de 2018Créditos / SITE NORTE

A garantia foi dada hoje à Lusa por uma fonte da Comissão de Trabalhadores (CT), que afirma que os visados pelo despedimento colectivo vão contestar a medida em tribunal, garantindo não lhes terem sido apresentadas alternativas de mobilidade interna, conforme argumentado pela Efacec.

«Os trabalhadores estão destroçados psicologicamente, mas vão seguir para tribunal e continuar a lutar pelos postos de trabalho», afirmou a fonte, segundo a qual a posição dos funcionários abrangidos «foi sempre a mesma: manter o seu posto de trabalho nunca recusando qualquer tipo de mobilidade interna».

Recordamos que no mês passado a Efacec anunciou o despedimento colectivo, a pretexto da «falta de trabalho» e que os trabalhadores recusaram «soluções de mobilidade e rescisões por mútuo acordo». A decisão surgiu semanas depois de o presidente da Efacec ter afirmado na Assembleia da República que tal não ia acontecer e que até contavam contratar mais de 700 trabalhadores. Entre os visados estão vários membros da CT.

A CT garantiu que a medida tem cariz de retaliação, face ao papel destes contra os despedimentos encapotados e as chamadas «listas», e que a posição da empresa foi de «intransigência durante todo o processo», sendo «as alternativas apresentadas a rescisão do contrato ou o despedimento coletivo».

«O medo impera na Efacec, os representantes dos trabalhadores estão a ser constantemente vigiados e é um ambiente indescritível», acrescentou.

De acordo com a fonte, o processo de despedimento coletivo foi dado «como concluído» pela administração da empresa no passado dia 4 de Junho, sendo que «nenhum dos trabalhadores envolvidos aceitou» a medida, já que «sempre acharam que a Efacec tinha possibilidade de os realocar noutras unidades de negócio».

«Para a comunicação social a administração diz que os trabalhadores recusaram as alternativas que lhes foram propostas, que não quiseram sequer ouvi-las e que está disposta a realocá-los, quer é que eles conversem com ela», sustenta a CT, garantindo, contudo, que tal não corresponde à verdade.

Segundo os representantes dos trabalhadores, «algumas das bandeiras desta administração» são a «transparência, ética, responsabilidade social», mas «tudo isto contraria o que se vive» na empresa: «Existe falta de informação, não fornecem as actas das reuniões, há pressões, acção persecutória e chantagem.»

Com agência Lusa

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