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|Caixa Geral de Depósitos

Trabalhadores da CGD exigem o descongelamento dos salários

Está convocada para esta quarta-feira uma concentração junto à sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD) por a administração «se recusar» a negociar matérias como o descongelamento salarial e estar em causa a contagem de tempo de serviço para a progressão.

CréditosMário Cruz / Agência LUSA

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) aponta que a concentração, marcada para as 12h, junto à sede, na Avenida João XXI, em Lisboa, se deve à «recusa da administração em reconhecer e dar sequência ao descongelamento salarial, determinado pelo Orçamento do Estado para 2017» e à «contagem dos anos de 2013 a 2016 para efeitos de [progressão na] carreira».

«Os trabalhadores e reformados da CGD encontram-se há quase oito anos sem actualização de salários e pensões de reforma», nota o STEC, destacando que a administração do banco público, por seu lado, «beneficiou de um aumento de 100% nas suas remunerações».

O Conselho Nacional do STEC, que reuniu a 24 de Novembro, aprovou por unanimidade uma moção em que foi decidido convocar, para o dia 6 de Dezembro, «uma reunião nacional de delegados sindicais que culmine com uma concentração junto à sede da CGD, dando visibilidade e voz ao protesto dos trabalhadores da CGD e das empresas do grupo».

Foi ainda decidido que, «na ausência de uma resposta da gestão que ponha fim à falta de diálogo com os trabalhadores, dê cumprimento aos acordos contratuais em vigor, reconheça o tempo de serviço prestado nos anos de 2013 a 2016 e aceite negociar uma justa actualização salarial, congelada desde 2010, se avance com um pré-aviso de greve», refere a moção.

A decisão do protesto é ainda fundamentada com situações como «a degradação das condições de atendimento, pela redução de pessoal, limitação dos meios automáticos e dificuldades na ligação aos serviços centrais», assim como a pressão sobre os trabalhadores para «fazerem mais crédito», «venderem mais seguros», «recuperarem crédito em incumprimento», «trabalharem sem horário, seja de trabalho ou de almoço», «disponibilizarem gratuitamente a viatura própria para o serviço da empresa», o que conduz «à desmotivação, desespero e revolta».


Com Agência Lusa

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