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TAP: Nova vaga de rescisões constitui uma «purga» de trabalhadores

O Sitava considerou que a TAP está a ser alvo de uma «purga», após o anúncio de uma nova vaga de rescisões por mútuo acordo, reformas e pré-reformas.

«O que para todos nós está cada vez mais claro é a evidente contradição destes números apresentados [pela administração], misturando propositadamente a Portugália, para disfarçar a já indisfarçável purga que a TAP SA está a sofrer», acusou o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava/CGTP-IN), em comunicado.

Em reunião com a administração da TAP, na sexta-feira, foi dito que as chamadas medidas voluntárias para redução dos postos de trabalho tinham sido um «êxito», após 690 adesões, e que a empresa vai avançar com uma nova vaga de adesões voluntárias.

«Somos obrigados a perguntar porque diabo, após estes dois estrondosos êxitos a destruir postos de trabalho, vêm de novo insistir em mais despedimentos? Pensarão que não temos memória? Sabemos que a pandemia tem cortado postos de trabalho nas empresas por todo o mundo. Mas cortar quase 50% da força de trabalho?», questionou o Sitava.

O sindicato acusou a administração da empresa e o Governo de quererem reduzir a companhia aérea a uma «TAP pequenina que não incomode e dê mais espaço aos grandes grupos internacionais, a quem a Comunidade Europeia há muito quer entregar o transporte aéreo».

O Sitava lembrou que, desde Março do ano passado, já se perderam mais de 2500 postos de trabalho, incluindo as não renovações de contratos a prazo.

«Não vale a pena tentarem enganar-nos dizendo-nos: "Sim agora ficamos reduzidos a pó, mas no próximo ano já vamos contratar". Esquecem-se, provavelmente, que depois de perdermos quota de mercado jamais a recuperaremos frente aos grandes operadores que, ao contrário da TAP, não se autodestruíram», sublinhou o sindicato.

O Sitava exigiu ainda que o Estado, accionista maioritário da companhia aérea desde o ano passado, dote a empresa de um «órgão de gestão composto exclusivamente por especialistas nas várias vertentes do negócio», uma vez que tem actualmente uma administração «provisória e reduzida». 


Com agência Lusa

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