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Sonae mantém «propostas miseráveis» de aumento face aos lucros obtidos

O sindicato do sector dinamizou, esta terça-feira, uma acção «integrada» para sensibilizar trabalhadores e clientes sobre o processo de negociação em curso e as condições de trabalho na empresa.

Créditos / CESP

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) realizou, na manhã de ontem, uma acção de denúncia no Continente de Telheiras (Lisboa). São vários os motivos que levam os trabalhadores a «dar a cara», disse o sindicato em nota à imprensa, seja a negociação do contrato colectivo de trabalho (CCT), o aumento dos salários ou o encerramento do comércio aos domingos e feriados.

Em declarações ao AbrilAbril, Ricardo Mendes, dirigente do CESP, frisou que a acção visava sensibilizar trabalhadores e clientes. «Faz parte das nossas acções integradas, que têm como objectivo dar a conhecer, também aos clientes, as condições de trabalho de quem aqui está todos os dias», acrescentou.

Segundo o dirigente, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), da qual a Sonae é presidente, está a bloquear o processo da negociação do CCT há quase três anos, querendo a redução do valor pago pelo trabalho suplementar e a aceitação do banco de horas, a troco de aumentos salariais de 11 cêntimos ao dia. «É uma proposta miserável face aos lucros da Sonae», declarou.

«Actualmente, o salário de topo de carreira dos trabalhadores está 26 euros acima do salário mínimo nacional, quando em 2010 estava 140 euros acima», denunciou, acrescentando que também a progressão está congelada, pondo em causa a diferenciação dos níveis e carreiras profissionais.

As reivindicações dos trabalhadores, que foram difundidas em cerca de mil documentos durante a manhã de ontem, passam pelo aumento mínimo de 40 euros para todos e pelo fim da tabela B, que prevê salários inferiores aos de Lisboa, Porto e Setúbal no resdo do País.

Os trabalhadores exigem ainda o encerramento do comércio aos domingos e feriados, para melhorar a sua qualidade de vida e das suas famílias, com horários que garantam a conciliação da vida profissional e familiar.

Está agendada uma reunião com a empresa para 3 de Outubro, na qual estes esperam ver uma alteração na postura e nas propostas a negociar.

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