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Sindicato exige medidas urgentes contra «criminosa actuação» dos CTT

Esta sexta-feira, no dia em que encerraram oito das 22 estações pretendidas pelos CTT, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações exigiu ao Governo e aos deputados medidas urgentes contra «a criminosa actuação» da empresa.

A estação das Olaias encontrava-se fechada esta manhã. Trabalhadores, dirigentes sindicais e utentes têm protesto marcado para as 15h30
A estação das Olaias encontrava-se fechada esta manhã. Trabalhadores, dirigentes sindicais e utentes têm protesto marcado para as 15h30Créditos / SNTCT

As estações dos CTT de Avenida (Loulé), Filipa de Lencastre (Sintra), Junqueira (Lisboa), Lavradio (Barreiro), Olaias (Lisboa), Socorro (Lisboa), Universidade (Aveiro) e Barrosinhas (Águeda) fecharam hoje, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, que prevê encerrar um total de 22.

De acordo com o coordenador do sindicato (SNTCT/CGTP-IN), José Oliveira, os trabalhadores foram confrontados com o encerramento das estações na quinta-feira, no final do horário de trabalho.

«Não houve qualquer aviso prévio. Os trabalhadores foram confrontados, a generalidade deles, à hora do encerramento normal da estação, com o encerramento da estação e a colocação do papel pardo nas montras e portas», afirmou. 

Os trabalhadores estarão a ser deslocados para outros locais de trabalho e os próprios cidadãos estão a ser confrontados com a porta fechada, acrescentou.

Urgente reverter privatização

Devido ao encerramento, o sindicato decidiu pedir, numa carta enviada por email, «por uma questão de rapidez e urgência», a intervenção do primeiro-ministro, do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, dos grupos de deputados com assento parlamentar e da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).

«Reclamamos de V. Exas. que (...) actuem urgentemente no sentido de que seja reposta a normalidade e a qualidade da prestação do Serviço Postal Universal e a presença dos CTT junto das populações e como factor de inclusão e coesão das regiões, dos portugueses e das portuguesas e também do tecido empresarial», salientou o sindicato na carta.

O SNTCT considerou ainda que, «com mais este corte» na Rede Pública Postal, a administração dos CTT «continua a sua escalada de prejuízo aos cidadãos, de destruição dos diversos tipos de património recebidos do Estado aquando da ignominiosa privatização da empresa». 

«A reversão total da privatização dos CTT é, por isso e em nosso entender e dos milhares de cidadãos, instituições e empresas com que temos contactado, urgente e o único caminho para a defesa da qualidade e efectividade do serviço postal e, principalmente, do Serviço Postal Universal», acrescentou.

Na quarta-feira, foi entregue uma petição na Assembleia da República onde se exigia a renacionalização dos CTT. As consequências da entrega do serviço público a um grupo privado tem sido alvo de várias críticas e de protestos por todo o País, devido à evidente degradação da qualidade do serviço.

Dentro do parlamento, o tema dos CTT já foi discutido a 15 de Dezembro. As iniciativas do PS, do BE, do PCP e do PEV convergiram na análise: a privatização dos CTT resultou em prejuízos para os seus trabalhadores e para o País. As propostas para renacionalização acabaram chumbadas com o voto contra de PSD, PS e CDS-PP.


Com agência Lusa

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