Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde anunciaram uma greve para o dia 24 de Julho em resposta a, segundo eles, diversas irregularidades cometidas pela instituição. A paralisação tem como objetivo exigir melhorias salariais, o fim da discriminação e a defesa dos direitos laborais.
Segundo o comunicado do Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN), a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, que deveria ter aplicado o Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) celebrado com a CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade) com efeitos a partir de Novembro de 2022, falhou em cumprir o acordo. Além disso, a empresa tomou medidas que afetaram negativamente os trabalhadores sindicalizados, incluindo a redução salarial em valores que variam de 10 a mais de 50 euros mensais sem o consentimento dos trabalhadores. A categoria dos trabalhadores associados ao sindicato também foi desvalorizada sem o devido acordo.
Outro ponto de discórdia é a contagem da antiguidade dos funcionários não sindicalizados para pagamento de salários por escalões, enquanto a antiguidade dos trabalhadores associados ao sindicato não é levada em consideração para o pagamento de diuturnidades. Além disso, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde é acusada de pagar salários consideravelmente baixos, desrespeitando assim os direitos fundamentais dos trabalhadores.
Ante todas as questões, os trabalhadores tomaram a decisão de realizar a greve no dia 24 de Julho, com uma série de reivindicações que refletem a insatisfação e a busca por uma melhoria nas condições de trabalho. A acção de luta irá realizar-se em frente ao Hospital de Vila Verde às 7h30 e, às 9h30, será realizada uma conferência de imprensa no local para divulgar o balanço da greve e detalhar os impactos da paralisação.
A mobilização ganhou força entre os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, e espera-se que a greve chame a atenção da administração e das autoridades competentes para a necessidade urgente de melhorar as condições de trabalho e garantir o respeito aos direitos dos funcionários.
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