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Ryanair ameça sindicato por denunciar ilegalidades

Apesar de haver provas sobre as violações da Ryanair durante a greve de três dias, esta admite processar o sindicato de tripulantes de cabine caso insista nas afirmações.

CEO da Ryanair, Michael O'Leary
CEO da Ryanair, Michael O'LearyCréditosChema Moya / EPA

A transportadora aérea Ryanair admitiu hoje vir a processar o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) se continuarem com as «falsas alegações» de violação da lei portuguesa, no âmbito da recente greve de trabalhadores das bases nacionais.

«Penso que podemos ir a tribunal. Se o sindicato continuar estas falsas alegações de que violámos a lei portuguesa, então penso que teremos de os processar, porque somos um grande empregador, um grande investidor em Portugal (…) e não estamos dispostos a ter o nosso bom nome e reputação manchados por alegações falsas feitas por um sindicato com representantes da TAP», afirmou Michael O`Leary, presidente executivo da transportadora.

As denúncias de violação da lei surgiram no início da paralisação de três dias, em que o SNPVAC acusou a companhia aérea de violar a lei portuguesa ao substituir trabalhadores em greve com tripulantes de bases estrangeiras, que é de facto uma violação da lei da greve.

Inicialmente a Ryanair rejeitou as acusações até que surgiram gravações e comunicados internos a comprovar as denúncias, inclusive ficando claras as ameaças de despedimento sobre aqueles que recusavam furar a greve dos colegas portugueses

Em declarações à Lusa, o responsável informou ainda que serão enviadas hoje cartas ao SNPVAC e à Autoridade para as Condições do Trabalho, garantindo que a lei portuguesa foi cumprida.

Já Luciana Passo, presidente do SNPVAC, acha «uma ideia muitíssimo boa». «Se calhar até é um sítio, onde com toda a lisura, (...) podemos mostrar todas as irregularidades, podemos demonstrar todos os atropelos», acrescentou.

A greve em causa foi convocada pelo sindicato face ao incumprimento pela companhia low cost da legislação laboral nacional em determinadas matérias, tais como a violação dos direitos da parentalidade, a atribuição de falta injustificada por baixa médica, a garantia de um ordenado mínimo ou os vários processos disciplinares contra quem não atinja os objectivos de venda a bordo.


Com agência Lusa

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