Assinalou-se ontem um ano sobre o despedimento ilícito da operária corticeira, que também sofreu de assédio laboral. A sua resistência, coragem e luta, a intervenção sindical e a ampla solidariedade transmitida foram decisivas para a conquista da sua reintegração no seu posto de trabalho, onde permanece.
A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM/CGTP-IN) refere num comunicado que «não se voltaram a registar conflitos entre a trabalhadora e a empresa, mas diversos processos judiciais continuam a correr no tribunal».
A estrutura sindical afirma que a operária prossegue a intenção de defender e exercer os seus direitos, em conjunto com o seu sindicato, «na certeza de que a dignidade humana continua a ser um valor insubstituível».
Este processo evidencia, segundo a FEVICCOM, «não só a importância da intervenção colectiva e solidária do movimento sindical, como o poder da comunicação social na valorização dos trabalhadores e do mundo do trabalho».
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