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|contracto colectivo de trabalho

Rádio Popular: centenas de descontos, até nos salários

Um levantamento feito pelo CESP identificou vários incumprimentos por parte da Rádio Popular no que toca aos «Contratos Colectivos de Trabalho, estabelecidos para o comércio retalhista de cada região».

Rádio Popular, em Évora 
Rádio Popular, em Évora Créditos / Echoboomer

Será sempre mais fácil promover grandes descontos e promoções, como faz a Rádio Popular, empresa retalhista do Porto, quando «a quase totalidade dos trabalhadores não tem categoria profissional de acordo com as funções exercidas, ou a antiguidade detida, ou o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) aplicável a cada um dos trabalhadores, em Dezembro de 2021».

A denúncia partiu do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), na sequência do levantamento que tem dinamizado junto a trabalhadores de todo o país. A estrutura sindical não tem dúvidas de que, para além das situações encontradas, muitas outras existirão em Portugal.

Em quase todos os distritos, as mesmas situações: trabalhadores de armazém com a categoria de operador de armazém A ou B (categoria que não existe nos diferentes CCT’s regionais); trabalhadores caixeiros com a categoria de operadores; trabalhadores com mais de dez anos de antiguidade que ainda têm categoria de ajudante. O malabarismo não tem fim.

A empresa chega a oferecer valores diferentes de salário para o mesmo postos de trabalho, de uma forma aparentemente aleatória. Em alguns casos a discrepância é de mais de 50 euros, sem que para tal seja usado qualquer critério.

No comunicado enviado ao AbrilAbril, o CESP aponta os casos particulares de Lisboa, Aveiro, Setúbal, Viseu e Faro. Em todos eles, a Rádio Popular, de uma forma ou de outra, esquiva-se a remunerar devidamente os seus funcionários, recorrendo ao não pagamento dos subsídios de turno, de subsídio de alimentação ou atribuindo salários com valores abaixo do determinado pelo contrato colectivo.

O CESP pede a todos os trabalhadores que se encontrem nesta situção para entrarem em contacto com o seu sindicato, de modo a que se possa regularizar a sua situação, assim como a dos seus colegas.

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