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Protesto na PLASFIL contra a precariedade e pela contratação colectiva

Realizou-se uma acção de protesto na PLASFIL – Plásticos da Figueira contra a precariedade vivida na empresa e pelo desbloqueamento da contratação colectiva.

Concentração realizada por trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais do sector químico junto à PLASFIL
Concentração realizada por trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais do sector químico junto à PLASFILCréditos / SITE Norte Centro

Integrado na Campanha Nacional da CGTP-IN contra a Precariedade, trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais do sector Químico realizaram uma concentração junto à PLASFIL nesta quarta-feira. A acção contou com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos. O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Norte (SITE Centro Norte) afirma, numa nota enviada à imprensa, que «esta empresa ao longo dos anos tem “usado e abusado” da contratação de trabalhadores com vínculos precários, tendo actualmente 1/3 dos trabalhadores com esse vínculo, o que corresponde a cerca de 120 trabalhadores».

Nesta acção, os trabalhadores também lembraram que a empresa «tem de contribuir para o desbloqueio do processo negocial do Contrato Colectivo de Trabalho Vertical (CCTV) da Química, uma vez que a PLASFIL é actualmente vice-presidente da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos.                                                                     

Foi entregue à administração da PLASFIL uma resolução com as reivindicações dos trabalhadores do sector Químico. Desde logo exigem «aumentos salariais justos», neste caso uma actualização não inferior a 40 euros mensais, a melhoria do subsídio de alimentação e a redução progressiva do horário de trabalho para as 35 horas semanais. Exigem ainda às empresas que fazem parte dos órgãos sociais das respectivas associações patronais a reabertura das negociações do CCTV para o sector Químico com a Fiequimetal, federação sindical que representa os trabalhadores.

Os trabalhadores reivindicam a reclassificação profissional, de forma a acabar com as discriminações, e a implementação de um subsídio de permanência na carreira. Defendem ainda um plano de prevenção no sector que reduza significativamente a exposição ao risco, de forma a combater os acidentes de trabalho e a contracção de doenças profissionais.

Exigem, para além disso, o combate à precariedade e, dessa forma, a passagem ao vínculo de trabalho efectivo para todos os trabalhadores que ocupem um posto de trabalho permanente.

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