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|Euroresinas

Produção parada na Euroresinas por 50 cêntimos

Os trabalhadores desta empresa do grupo Sonae cumprem hoje o primeiro de dez dias de greve por aumentos salariais. Rejeitam a proposta da administração, de 83 cêntimos por dia, e exigem, no mínimo, 1,30€. 

Euroresinas - Indústrias Químicas, S.A., do Grupo Sonae Arauco, tem sede na Plataforma Industrial De Sines 
Créditos / fiequimetal

Esta é a segunda greve no espaço de poucos meses, porque na Euroresinas «nada se alcança sem lutar», afiança Jorge Magrinho, trabalhador há 20 anos da Euroresinas – Indústrias Químicas, em Sines, em declarações ao AbrilAbril.

«Em Novembro, queixaram-se que a greve tinha gerado milhares de prejuízos. Então, preferem ter prejuízos a acrescentar 50 cêntimos ao aumento dos salários?», indaga o também dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN). 

A Euroresinas, dos herdeiros de Belmiro de Azevedo, propõe um aumento de 25 euros mensais, ou seja, 83 cêntimos por dia. Os trabalhadores, que têm vindo a perder poder de compra, não aceitam menos de 40 euros de aumento, que é o valor da subida do salário mínimo nacional, ou seja, cerca de mais 1,30 euro diário.

«A empresa tem todas as condições para o fazer», admite Jorge Magrinho. «Então, se as pequenas e médias empresas suportam um aumento de 40 euros, a Euroresinas, que movimenta milhões e milhões de euros, não consegue?», reforça. 

Entre as matérias que constam do caderno reivindicativo, encabeçado pela exigência do aumento dos salários em 90 euros, está a redução do horário de trabalho, de 38 para 35 horas, o aumento do subsídio de transporte e o fim da discriminação no seguro de saúde, em que o dos trabalhadores é inferior ao das chefias.  

A greve que hoje se iniciou, paralisando a produção, decorre até 13 de Janeiro. Se as reivindicações dos trabalhadores não forem atendidas, Jorge Magrinho afirma que o remédio é avançar com outras formas de luta, seguindo a tradição das duas últimas décadas. «Nós não queremos fazer greve, mas a empresa força-nos a isso», regista o dirigente sindical, lembrando conquistas alcançadas, como a lavagem da roupa contaminada na lavandaria da empresa, ou, mais recentemente, o fim do trabalho com vínculos precários. 

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