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Presidente da RTP só confirma integração de 130 trabalhadores

O presidente da RTP afirmou esta quarta-feira aos deputados da Assembleia da República que só 130 trabalhadores, entre quase 400, serão integrados pelo programa de regularização de vínculos precários.

Trabalhadores da RTP em dia de greve exigem integração nos quadros da empresa. 5 de Novembro de 2018
Trabalhadores da RTP em dia de greve exigem integração nos quadros da empresa. 5 de Novembro de 2018CréditosNUNO FOX / LUSA

As declarações de Gonçalo Reis surgiram esta manhã, no âmbito da Comissão de Trabalho e Segurança Social, a pedido do BE, a propósito da situação dos trabalhadores com vínculos precários na RTP.

O presidente da estação pública garantiu aos deputados que os cerca de 130 trabalhadores, cujos processos foram homologados no âmbito do​​​​ Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), «estão a ser integrados» até ao final deste mês.

Gonçalo Reis rejubilou-se ainda ao afirmar que «a RTP está na linha da frente das empresas públicas em termos de integração». Todavia, as declarações do presidente da RTP mereceram fortes critícas por parte da deputada Diana Ferreira (PCP).

«É evidente que os trabalhadores que tiveram parecer negativo, em bloco, (...) correspondem a necessidades permanentes. O que é um facto é que a RTP não funcionava sem estes trabalhadores, não há emissão na rádio nem na televisão. Os postos de trabalho estão lá e têm de ser ocupados com um vínculo efectivo», reiterou a Diana Ferreira.

Segundo a deputada, o «PCP não se contenta com a abordagem às percentagens de que a RTP não está fora de médias europeias», tendo reiterado que a RTP não pode, nem deve «ter um único trabalhador com vínculo precário», até porque «a valorização do serviço público passa também pela valorização dos trabalhadores e profissionais que ocupam diariamente estas funções».

Nos últimos meses, os trabalhadores com vínculos precários da RTP em Lisboa e no Porto realizaram várias acções de protesto contra o facto de apenas 130 trabalhadores terem tido luz verde, num universo de quase 400 inscritos no âmbito do PREVPAP.

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