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Protesto na RTP: «São colegas iguais, mas sem os mesmos direitos»

Trabalhadores da RTP protestaram, esta terça-feira, frente ao Conselho de Ministros, em Lisboa. Na reunião em que se decidiu sobre a integração nos quadros de 47 trabalhadores, a UGT votou contra.

Créditos / ensina.rtp.pt

Enquanto decorria a manifestação, que contou ontem com dezenas de trabalhadores e sindicalistas, que exibiam autocolantes dizendo «Vítimas do PREVPAP» e «Precário da RTP», na sede do Conselho de Ministros era votada a acta da reunião da Comissão de Avaliação Bipartida (CAB) que deu parecer desfavorável ao vínculo dos 47 trabalhadores precários a quem a RTP subcontrata serviços. 

«Na reunião em Agosto foram aprovados mais 46 contratos de prestação de serviços, mas deixaram de fora o outsorcing», explicou Nelson Silva, da subcomissão de trabalhadores da RTP Porto, em notícia divulgada pelo Dinheiro Vivo. Ou seja, ao mesmo tempo que se declarava que esses trabalhadores eram uma necessidade permanente da RTP, considerava-se que o vínculo laboral era ajustado. «Há sentença em sentido contrário. Não percebemos como podem continuar a achar que estes trabalhadores estão com o vínculo ajustado», comentou o trabalhador.

Dos cinco membros da comissão, três votaram contra a integração dos trabalhadores nos quadros da RTP (os ministérios das Finanças e do Trabalho e a UGT) e dois a favor (Ministério da Cultura e CGTP-IN). Porque o voto da UGT foi aquele que não permitiu um desempate a favor dos trabalhadores, os manifestantes agendaram outro protesto à frente da sede daquela central sindical. Um protesto inédito no âmbito do programa PREVPAP.

«Viemos hoje aqui porque estamos indignados com a situação», acrescentou Nelson Silva, dando ainda conta de que iria ser também entregue um abaixo-assinado, com assinaturas de colegas do quadro da RTP que consideram que os trabalhadores de outsorcing são colegas iguais, mas sem os mesmos direitos. 

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, juntou-se ao protesto dos trabalhadores com vínculos precários da RTP, exigindo que se faça justiça dentro da empresa. «São trabalhadores que correspondem a necessidades permanentes da RTP, sujeitos a ordens hierárquicas. Portanto têm um vínculo com a RTP. Estamos aqui a reclamar que, depois de a CAB ter reconhecido a necessidade permanente destes trabalhadores, agora reconheça aquilo que é evidente: um vínculo adequado, e o vínculo só pode ser à RTP», concluiu Arménio Carlos.

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