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Pousada de Alijó não respeita direitos dos trabalhadores, acusa sindicato

Como a empresa não cumpre a tabela salarial em vigor nas Pousadas de Portugal e o CCT para a hotelaria, e não aumenta salários, o sindicato requereu a intervenção da inspecção do trabalho.

Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Em comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) explica que a Pousada Barão de Forrester, em Alijó, foi gerida pelo Grupo Pestana Pousadas, que passou a sua exploração para a sociedade Rui Sousa – Turismo.

Ambas as empresas garantiram, então, os direitos dos trabalhadores, sendo que a adquirente do estabelecimento se comprometeu «a cumprir o Acordo de Empresa das Pousadas de Portugal aos trabalhadores transmitidos e a aplicar o CCT [contrato colectivo de trabalho] da Hotelaria aos novos trabalhadores».

«Acontece que a empresa não cumpre nem uma coisa nem outra», denuncia a organização sindical, que afirma ter apresentado um caderno reivindicativo para entrar em vigor no dia 1 de Janeiro deste ano, ao qual a empresa nem sequer respondeu.

Nesse sentido, a estrutura sindical requereu uma reunião no Ministério do Trabalho, tendo decorrido um processo negocial que foi encerrado sem acordo, informa o texto.

De acordo com o Sindicato da Hotelaria do Norte, a empresa recusou-se cumprir a tabela salarial em vigor nas Pousadas de Portugal e não efectuou qualquer aumento salarial. Além disso, «nem sequer cumpre o CCT para a hotelaria em vigor para os demais trabalhadores».

A situação não tem razão de ser, no entender do sindicato, que recorda o «excelente» momento que o sector atravessa.

«De acordo com os dados do INE [Instituto Nacional de Estatística], os proveitos totais aumentaram 53,6% para 797 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram 639 milhões de euros, reflectindo um crescimento de 54,9%», lê-se no comunicado.

«Comparando com dados de Agosto de 2019, registaram-se aumentos de 24,9% e 25,7%, nos proveitos totais e de aposento, respectivamente», precisa.

Neste contexto, depois de ter requerido a intervenção da inspecção do trabalho, o sindicato afirma que vai promover uma reunião de trabalhadores, com o intuito de decidir outras medidas de luta.

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