Os cerca de 30 trabalhadores de três lojas da Telepizza do centro de Lisboa (Telepizza Avenida de Roma – Av. Óscar Monteiro Torres, Telepizza Areeiro– Praça Francisco Sá Carneiro, Telepizza Almirante Reis – Rua António Pedro) estão «desesperados». O patrão, dono da empresa concessionária Remate Sortudo, desapareceu sem deixar rasto e abandonou estas dezenas de trabalhadores à sua sorte, sem sequer pagar os salários do mês de Abril.
Neste momento, por indicação da Telepizza, os trabalhadores continuam a exercer funções até se esgotar o stock nos respectivos armazéns. A partir desse momento, explicou Glória Pereira, dirigente do Sindicato de Hotelaria do Sul (SHS/CGTP-IN), ao AbrilAbril, a Telepizza, que paga as rendas, vai encerrar os restaurantes. A empresa, no entanto, não está a assumir qualquer responsabilidade no que toca aos salários dos trabalhadores.
O SHS já denunciou o ocorrido às entidades competentes, nomeadamente a Autoridade para as Condições no Trabalho e a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho/Ministério do Trabalho para que se possa, no mais curto prazo de tempo, «regularizar» a situação laboral destas 30 pessoas.
Se a Telepizza continuar a recusar-se a integrar estes trabalhadores (sendo que já é esta empresa, e não a Remate Sortudo, quem paga as rendas dos estabelecimentos), o mais certo é que os seus postos de trabalho sejam extintos, uma situação que o sindicato está a tentar evitar a todo o custo.
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