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|despedimento colectivo

Operários do sector corticeiro realizaram concentração solidária

O Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte realizou esta quarta-feira uma concentração à porta da associação patronal do sector, em protesto contra os despedimentos ilegais na Pietec e na Fernando Couto.

A acção de protesto decorreu ontem ao final da tarde, reunindo cerca de meia centena de operários e dirigentes sindicais junto à Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR), em Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira.

Em nota, o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN/CGTP-IN) afirma que na iniciativa participaram diversas organizações e personalidades oriundas de diversas áreas de intervenção social e cívica, além de representantes sindicais do sector e o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.

O SOCN salienta que em causa estão os despedimentos ilegais em curso na corticeira Pietec, que visa 41 trabalhadores, e o caso da trabalhadora Cristina Tavares, que foi recentemente suspensa pela corticeira Fernando Couto.

Recordamos que os 41 trabalhadores da Pietec, detida pela francesa DIAM, são alvo de um despedimento colectivo por alegada extinção do posto de trabalho. Todavia, os trabalhadores afirmam que o motivo real é a rejeição do regime de laboração contínua que o patronato quer introduzir na fábrica de rolhas, de forma a produzir durante toda a semana e a não pagar horas extra ao fim-de-semana.

O sindicato afirma que «a estratégia da empresa é, mais tarde, voltar a contratar outros 41 ou mais trabalhadores» com contratos precários e em regime de laboração contínua. A estrutura denuncia que a administração, em reunião, afirmou estar disposta a reintegrar os trabalhadores, caso aceitassem as alterações e assinassem um «documento de concordância em passarem a trabalhar em regime de laboração contínua».

Já a trabalhadora Cristina Tavares, que foi alvo ao longo do ano de uma intensa repressão patronal, após ter sido reintegrada por ordem do Tribunal do Porto, sofre novamente uma acção disciplinar, visando a «organização de um processo tendente ao seu despedimento com justa causa».

Tal acção foi iniciada pela Fernando Couto após esta ter sido multada em 31 mil euros pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que deu como comprovada que houve uma atitude repressiva contra a trabalhadora. A empresa acusa a trabalhadora de difamação, após ter sido denunciado que obrigou a funcionária a descarregar vezes sem conta os mesmo sacos de cortiça para a mesma palete debaixo de temperaturas superiores a 40º C.

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