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Na TST, a «paz social» é feita com luta pelo que é justo

Trabalhadores da TST estão hoje, 28 de Maio, em greve, contando com uma adesão de 85% para destravar o processo negocial.

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) 
CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

A luta dos trabalhadores na Transportes Sul do Tejo (TST) tem vindo a intensificar-se. Os últimos plenários marcados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) e pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) tiveram uma presença massiva.

Desde o início do ano espera-se da administração da TST um Acordo de Empresa que faça justiça às reivindicações dos trabalhadores. A ausência do mesmo tem feito crescer a insatisfação, mas também o comprometimento com a luta.

A valorização salarial e o subsídio de refeição estão no centro da luta e os sindicatos consideram as propostas vindas da empresa — 5,89% de aumento salarial e 7,30 euros de subsídio de alimentação —  «insuficientes», diz nota à imprensa.

Na reunião com a TST sobre a negociação colectiva, em 5 de Abril, as insuficientes contrapropostas da administração foram justificadas «no sentido de acompanhar o valor aplicado nas restantes empresas do sector, que significa, nas suas palavras, um esforço do accionista na manutenção da paz social dentro da empresa», informam Fectrans e STRUP.

Quase dois meses depois, em 20 de Maio, e já com um pré-aviso de greve entregue, realizou-se nova reunião. Esta representava, para os sindicatos, o momento oportuno para a abertura do processo negocial, evitando assim a greve. A TST optou por não aproveitar esta oportunidade.

Assim, esta terça-feira realiza-se mais uma greve na TST pela negociação do Acordo de Empresa, com uma adesão de 85%, revelou fonte sindical à Lusa .

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