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Manifestação da Administração Pública reuniu milhares em Lisboa

Milhares de trabalhadores da Administração Pública participaram esta sexta-feira, em Lisboa, na manifestação nacional convocada pela Frente Comum para respostas do Governo às suas reivindicações.

Trabalhadores da Administração Pública na manifestação convocada pela Frente Comum, 10 de Maio de 2019
Trabalhadores da Administração Pública na manifestação convocada pela Frente Comum, 10 de Maio de 2019CréditosANTÓNIO PEDRO SANTOS / LUSA

Da Praça do Marquês de Pombal até às proximidades da residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, milhares de funcionários da Administração Pública estiveram hoje nas ruas da capital a gritar palavras de ordem, como «Basta de congelamento, queremos o nosso aumento».

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP-IN), promotora da manifestação,​​​​​​ afirmou ser «lamentável» que o Executivo do PS, apesar de ter todas as condições políticas para uma «mudança efectiva» na «melhoria das condições de vida e de trabalho na Administração Pública», tenha optado ao invés por uma estratégia de tentar colocar «trabalhadores contra trabalhadores».

A ideia foi reforçada esta tarde pela coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, que sublinhou aos jornalistas que o Governo «tem todas as condições» para dar uma resposta concreta às exigências dos trabalhadores do Estado, devendo por isso voltar à mesa para negociar «de forma séria».

A Frente Comum tem exigido negociações com o Governo relativas ao caderno reivindicativo para 2019, no qual exige aumentos salariais para todos, num mínimo de 60 euros para as remunerações mais baixas e 4% para as restantes, em oposição ao aumento discriminatório imposto pelo Governo, que mantém o congelamento desde 2009 para mais de 600 mil trabalhadores.

Outras reivindicações passam pela revisão da Tabela Remuneratória Única, a contagem de todo o tempo de serviço para o efeito das progressões, a reposição e valorização das carreiras, a regulamentação do suplemento de insalubridade, risco e penosidade, bem como o fim da precariedade no Estado e a conclusão do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública.

Questionada sobre o chumbo hoje no parlamento da recuperação integral do tempo de serviço congelados aos professores, Ana Avoila frisou que o Governo «não ganhou a guerra», considerando ser «uma etapa» num processo para o qual os trabalhadores vão «lutar até ao fim, até conseguirem o seu objectivo».

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