Foram anos a fio de insistência do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), mas, no final, valeu a pena. A Lusoponte, empresa responsável pela gestão das pontes 25 de Abril e Vasco da Lama, que atravessam o Tejo, «implementou a letra E», o que vai assegurar uma maior progressão na carreira destes trabalhadores.
Embora significativos, os aumentos salariais aplicados em resultado das negociações do patronato com o CESP ainda estão muito aquém das possibilidades reais de uma empresa que, entre 2019 e 2023, apresentou luros de 153,9 milhões de euros. O salário mínimo na Lusoponte é, agora, de 1000 euros mensais, tendo as restantes carreiras recebido aumentos entre 2,4% e 6%, para os salários mais baixos.
O subsídio de refeição sobre para 11,06 euros por dia e o abono de falhas para 2,31 euros diários. O sindicato garante que a acção reivindicativa na Lusoponte não ficará por aqui: «continuaremos a lutar por melhorar as condições de trabalho, aspecto essencial para a motivação dos trabalhadores», defendem, em comunicado enviado ao AbrilAbril.
A Lusoponte é controlada, neste momento, por duas empresas: a Vinci (multinacional francesa que tem a concessão da ANA Aeroportos), dona de 49,5%, e a Lineas, com 50,5%, dominada pela Mota-Engil, com 51%, e os outros 49% da Serena Industrial Partners.
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