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Lidl rejeita aumento dos salários

O CESP reuniu com os representantes do Lidl para discutir as reivindicações dos trabalhadores, como o aumento dos salários, o aumento da carga horária em part-time e a recusa de revistas pessoais.

CréditosMARIJAN MURAT / Agência LUSA

Após intervenção junto do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) reuniu com os representantes do Lidl mas as respostas, denuncia em comunicado, «foram mais do mesmo». 

O CESP afirma que a empresa rejeita o aumento dos salários para todos os trabalhadores. Revela que a multinacional «tem dinheiro para investimentos em infra-estruturas», mas «recusa investir» nos trabalhadores, acrescentando que um aumento de três euros por dia «não causaria grande impacto financeiro» na empresa, «mas faria uma grande diferença» aos trabalhadores.

A estrutura sindical denuncia ainda que a empresa assuma, «de forma cínica», que os horários de 20 horas são com acordo dos trabalhadores, «sabendo a empresa perfeitamente que um trabalhador a necessitar de ganhar o seu sustento não tem a mesma força que uma multinacional na hora de fazer "acordos"».

Além de os horários dos trabalhadores serem «desregulados», através do «trabalho por turnos e ao fim-de-semana», o CESP afirma que os trabalhadores em part-time, não tendo um horário de trabalho fixo, «ficam impedidos de desenvolver outra profissão, para poder compensar os baixos salários praticados pela empresa».

Quanto à implementação de revistas pessoais e a viaturas nos entrepostos, a empresa alega que «apenas foi implementada no entreposto de Sintra e que a sua aplicação é aleatória», apesar de, vinca o sindicato, esta prática ser uma violação da privacidade dos trabalhadores.

O CESP reforça a necessidade de reuniões directas e na resposta por escrito aos ofícios remetidos à empresa, de modo a permitir a diminuição da conflitualidade e a resolução de problemas dos trabalhadores. Defende, por outro lado, que, perante a posição da administração do Lidl, os trabalhadores vão realizar plenários para decidir «formas de luta adequadas para exigir a resolução dos seus problemas».

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