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|precariedade

Trabalhadores precários são integrados nos quadros da empresa

Lidl reintegra trabalhadores após intervenção de sindicato

Dois trabalhadores da empresa de trabalho temporário EGOR, a laborar no entreposto Lidl do Linhó e que foram despedidos em Dezembro por terem aderido a uma greve, passaram aos quadros da empresa após a intervenção do CESP.

CréditosMARIJAN MURAT / Agência LUSA

O anúncio foi feito numa nota do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).

Os dois trabalhadores em causa faziam parte do leque de trabalhadores que o Lidl, desde 2008, requisita a empresas de trabalho temporário para o seu entreposto do Linhó, neste caso à EGOR. 

A 19 de Dezembro de 2017, estes trabalhadores foram surpreendidos com uma carta de despedimento, por parte da EGOR, acto que o CESP classificou com um «exemplo claro de represália patronal», por ambos terem falado em plenários de trabalhadores e aderido à greve realizada a 18 de Novembro.

De vínculo precário para efectivo

Segundo o CESP, após várias tentativas de contacto com a empresa, este tomou a iniciativa de realizar um plenário no dia 18 para obter uma resposta.

Para surpresa do sindicato, «quando fomos verificar os horários expostos, detectamos que os dois trabalhadores estavam planeados, pelo menos, até final de Fevereiro, com data de impressão de 10 de Janeiro», uma situação caricata, pois ambos foram despedidos em Dezembro.

O CESP decidiu com os trabalhadores despedidos que estes «iriam comparecer na empresa na segunda-feira seguinte», visto estarem planeados e, caso fosse necessário, «chamava-se as entidades competentes para tomar nota da ocorrência».

Segundo o sindicato, nesse mesmo dia, a empresa decidiu «dar sinal de vida» e respondeu que ia ter que corrigir o erro, acabando por assinar contrato a 23 de Janeiro com os dois trabalhadores, que passaram para os quadros. 

«Uma grande vitória dos trabalhadores» e a «prova de que quem luta pode sempre ganhar, quem não luta não ganha de certeza», afirma o CESP.

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