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Hotelaria sobe preço médio por quarto, mas mantém baixos salários

A hotelaria portuguesa registou em Junho um aumento de 9% do preço médio por quarto ocupado para 101 euros. Associação patronal destaca «muito bons indicadores», em contraste com os «baixos salários».

Sector da hotelaria continua a crescer sem se reflectir em melhorias para os trabalhadores
Sector da hotelaria continua a crescer sem se reflectir em melhorias para os trabalhadoresCréditos

Os dados são revelados no indicador mensal Tourism Monitors, da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que destaca Lisboa, em Junho, como o destino que registou uma melhor performance no preço médio por quarto ocupado (ARR), fixado nos 124 euros, seguido do Algarve e Estoril/Sintra (108 euros).

No mês em análise, o preço médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou 9%, para os 82 euros, destacando-se, em termos relativos, o crescimento de 24% da Costa Azul, seguida do Alentejo e das Beiras, com 18%. Por destinos turísticos, Lisboa (91%), Madeira (89%) e Grande Porto (85%) registaram as taxas de ocupação quarto mais elevadas.

Apesar de as categorias quatro e três estrelas terem voltado a registar, pelo segundo mês consecutivo, uma quebra de 1,1 e de 2,6%, a de três estrelas registou o maior crescimento no ARR e RevPAR, de 17% e 13%, respectivamente.

«Tivemos um Junho atípico, bastante chuvoso e frio, o que pode justificar a quebra da taxa de ocupação na maioria dos destinos», referiu a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, citada num comunicado.

Apesar deste decréscimo, Cristina Siza Vieira destaca que o sector fechou o mês com «muito bons indicadores», tendo-se mantido a rota ascendente no ARR e no RevPAR.

Sector marcado por baixos salários e más condições de trabalho

Por sua vez, em comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Centro destaca que o sector «tem vindo a atingir resultados recordes sucessivos», porém, para os trabalhadores, as condições são «cada vez mais precárias», os horários mais longos e desregulados, «ritmos de trabalho cada vez mais penosos e os direitos cada vez mais postos em causa».

Segundo a estrutura sindical, este «é um sector onde se verifica uma grande rotação de trabalhadores no mesmo posto de trabalho porque se recorre cada vez mais a trabalhadores temporários, aos estágios e à prestação de serviços, prejudicando, com isso, a qualidade do serviço, embora os preços cobrados aos clientes continuem a aumentar».

Com agência Lusa

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