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Hospitais privados recusam aumentos salariais

Sector hospitalar privado cresce à custa da transferência de dinheiros públicos e do congelamento salarial dos trabalhadores ao seu serviço. Federação sindical denuncia e prepara luta.

Créditos / Rádio Campanário

O sector da hospitalização privada paga salários muito baixos, mantendo «mais de 90% dos trabalhadores, incluindo auxiliares de acção médica e administrativos», a receberem apenas o Salário Mínimo Nacional (SMN), afirmou esta sexta-feira, em comunicado de imprensa, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN).

A Fesaht acusa a associação patronal do sector, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), de se recusar a negociar seja os aumentos salariais para 2021, sejam as demais propostas sindicais. Tentativas de negociação sindical directa, empresa a empresa, enfrentaram idêntica recusa.

O sector da hospitalização privada tem aumentado enormemente em todas as áreas, designadamente no número de atendimentos nos serviços de urgência, consultas médicas, actos complementares de diagnóstico e terapêutica nos hospitais, a um ponto em que há mais hospitais privados (114) do que públicos, a nível nacional.

Este crescimento tem aumentado, alerta a Fesaht, pela conjugação da transferência de serviços e dinheiros públicos para os privados [ver caixa] e da prática de condições de trabalho muito inferiores às do sector público de saúde – seja através de baixos salários, congelados durante muitos anos consecutivos, seja através de horários violentos e ritmos intensos de trabalho.

Os trabalhadores estão em luta por melhores salários e melhores horários, por um regime de diuturnidades que valorize a antiguidade e experiência profissional, pela redução do horário de trabalho e por um regime de férias mais favorável.

A Fesaht, que representa os trabalhadores das cantinas hospitalares, das cozinhas e transporte de alimentação para os serviços de internamento, das rouparias e lavandarias, incluindo a mudança de roupas, e da recolha e processamento de resíduos hospitalares, tanto no sector público como privado, vai promover acções de denúncia, protesto e de luta no sector, a primeira das quais será uma conferência de imprensa no dia 21 de Junho, junto ao Hospital Santa Maria, no Porto, pelas 9h, onde explicará as razões para a luta nos hospitais privados.

A acção será uma das primeiras da Jornada de Acção e Luta que a CGTP-IN promove, em vários sectores de actividade, entre 21 de Junho e 15 de Julho.

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