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Depois de reunião com o Governo

Guardas florestais partem para greve contra a extinção da carreira

Na terça-feira irão anunciar o dia da greve. Os guardas florestais protestam também pela atribuição de suplementos remuneratórios. Acusam o Governo de recusar negociar as suas reivindicações.

Guardas florestais lutam contra a extinção da carreira
Guardas florestais lutam contra a extinção da carreiraCréditos

Os guardas florestais vão avançar com uma greve contra a extinção da carreira e em defesa da atribuição de suplementos remuneratórios relacionados com as condições específicas dos seu trabalho, disse hoje à Lusa fonte sindical.

Luís Pesca, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, afirmou que a greve foi a forma de luta escolhida perante a recusa do Governo em aceitar as reivindicações dos guardas florestais, o que , segundo diz, «contrasta com as afanosas declarações em defesa da floresta e da prevenção dos incêndios florestais, quer do primeiro-ministro, quer de outros membros do governo, nos últimos dias».

O dia marcado para a greve dos guardas florestais do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR (SEPNA/GNR), e a forma como irá decorrer, serão avançados na próxima terça-feira, refere um comunicado da Federação.

A estrutura sindical revela que numa reunião, realizada na quarta-feira, «o Governo PS recusou negociar com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais a reversão do processo de extinção da carreira de guarda florestal e a atribuição de suplementos remuneratórios decorrentes das suas funções e condições específicas de trabalho». As funções específicas são de policiamento, fiscalização e investigação criminal no que respeita aos fogos florestais. Os trabalhadores defendem também o recrutamento de mais efectivos.

No encontro, segundo a Federação, o secretário de Estado da Administração Interna também recusou a resolução de questões relacionadas com a carreira de guarda florestal, como o pagamento dos retroativos da aplicação do novo estatuto, de Novembro de 2015 a Março de 2016 e a regulamentação da licença por mérito.

«Insistir no erro da extinção da carreira de guarda florestal não é defender a floresta e o Governo insiste neste erro, como insiste em manter [estes profissionais] numa situação de subvalorização no SEPNA/GNR» salienta a Federação.

Para o dirigente sindical, «é por demais evidente que neste serviço são os elementos desta carreira que asseguram competentemente as funções de policiamento e fiscalização do cumprimento da legislação florestal, da caça e da pesca, e garantem a investigação das causas dos incêndios florestais e a criteriosa validação das áreas ardidas e dos danos na floresta».

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