Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), os trabalhadores que representa rejeitam a proposta do município e exigem a consideração de «outras opções que não impliquem a rotatividade, nem a perda do suplemento de turno».
O STAL sublinha que a última proposta da Câmara Municipal de Oeiras (CMO) não é só para «regularizar o suplemento do trabalho por turnos», considerando que, «em unidades orgânicas que apenas trabalhavam de segunda a sexta-feira, os horários fixos, para quem não quis ou não pode fazer turnos, têm uma obrigatoriedade de rotatividade horizontal de segunda-feira a Sábado, sem qualquer tipo de acréscimo remuneratório». Para além de não fazer sentido aplicar a medida aos trabalhadores em regime nocturno da Divisão de Gestão de Resíduos Urbanos, que «nunca receberam, nem vão receber esse turno, pelo que não há qualquer necessidade de haver esta alteração».
O STAL chama ainda a atenção para o facto dos trabalhadores que sempre tiveram esse horário fixo, com estas alterações «serem obrigados, por questões pessoais e de conciliação familiar, a prescindir do suplemento de turno». A opção que a CMO tomou, para esses trabalhadores, é de terem de trabalhar aos sábados, uma das principais razões pelas quais fizeram a opção de não ter turno.
Nesse sentido, o STAL anuncia uma greve para os dias 4 e 5 de Agosto, reivindicando que «a solução de turnos fixos seja considerada como proposta alternativa a apresentar aos trabalhadores, que quem opte por não fazer turnos, não seja obrigado a trabalhar ao sábado, com a imposição da rotatividade horizontal não renumerada e que as alterações forçadas de local de trabalho sejam previamente discutidas com os trabalhadores de forma a minimizar as deslocações, evitando acréscimos de custos».