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Greve nacional no SUCH pela negociação de aumentos

A greve de dois dias abrange cerca de 4000 trabalhadores e regista uma adesão de 100% na alimentação e de 80% nos demais serviços do SUCH, designadamente lavandarias, resíduos, limpeza manutenção.

Piquete de greve de trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), em Faro, a 27 de Agosto de 2020. A greve nacional dos trabalhadores que asseguram nos hospitais públicos os serviços de alimentação, rouparia e lavandaria, resíduos e manutenção hospitalar, por melhores condições de trabalho e melhores salários, teve, no primeiro de dois dias, uma adesão de 80% nos hospitais de Faro e Portimão
Créditos/ / Sindicato de Hotelaria do Algarve

Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) afirma que esta é «uma forte resposta dos trabalhadores à postura afrontosa da administração do SUCH», que não apresentou qualquer proposta e recusou negociar todas as que foram feitas pelos sindicatos.

A administração do SUCH tinha-se comprometido com a Fesaht a apresentar uma proposta de aumentos salariais num quadro em que a esmagadora maioria dos trabalhadores recebe apenas o salário mínimo nacional.

Além disso, com esta posição, o SUCH recusa também a compensação complementar decidida na Assembleia da República para os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lembra a federação sindical, sendo que os trabalhadores do SUCH foram equiparados aos funcionários públicos, designadamente os que trabalham nas cantinas, lavandarias, resíduos e manutenção hospitalar.

Por outro lado, as condições de trabalho continuam «horríveis e violentas» devido à falta de pessoal, às condições «obsoletas» dos equipamentos e instalações, à ausência de protecção devida dos trabalhadores e testes de despistagem da Covid-19, sublinha a Fesaht.

Com esta paralisação, que abrange todo o País, os trabalhadores exigem aumentos salariais de 90 euros, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e a atribuição de uma compensação extraordinária devido à Covid-19. Reclamam igualmente o pagamento do subsídio de risco de 7% e a actualização do subsídio de refeição para 5,10 euros, bem como o reforço do quadro de pessoal.

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