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Greve geral nos CTT convocada para 5 de Julho

A paralisação foi anunciada no seguimento da entrega de uma petição na Assembleia da República exigindo a alteração do estatuto dos carteiros para profissão de desgaste rápido.

Protestos de hoje foram antecedidos nos últimos meses por dezenas de protestos de utentes por todo o País
Protestos de hoje foram antecedidos nos últimos meses por dezenas de protestos de utentes por todo o País CréditosAntónio Cotrim / Lusa

A greve, anunciada esta quarta-feira, é justificada com a situação vivida nos CTT, que estão «a rebentar pelas costuras», afirmou ao AbrilAbril Vítor Narciso, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN).

Segundo o dirigente, desde que os CTT foram privatizados, somam-se, à falta de pessoal, as perseguições e ameaças aos trabalhadores, quer da distribuição, quer do atendimento, a quem são imputadas as dificuldades sentidas na empresa. Os lucros continuam a diminuir e são as receitas operacionais dos Correios que financiam o Banco CTT.

«Existem já 33 sedes de concelho sem estação de correios. Apesar de o regulador das comunicações considerar esta uma oferta inadequada ao território, espera-se o encerramento de outras 15», denunciou Vítor Narciso.

Os CTT decidiram contestar as novas regras impostas pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) para o sistema de medição dos indicadores de qualidade do serviço universal postal e avançaram com uma acção em tribunal.

Dirigentes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) entregaram petição à Assembleia da República CréditosSTNCT /

Perante a «crescente incerteza» quanto ao futuro dos CTT, os trabalhadores exigem a recuperação da empresa pelo Estado e a reversão da privatização, a um ano de se renegociar o contrato de concessão.

As 5188 assinaturas ontem entregues subscrevem a reivindicação pela alteração do estatuto dos carteiros, que pelas exigências da profissão se deveria considerar de desgaste rápido. Os mais de 100 quilómetros por dia a conduzir as motas das entregas e as subidas de vários andares em prédios sem elevador são algumas das causas de problemas de saúde, que não são considerados decorrentes do trabalho destes profissionais.

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