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Greve de enfermeiros da Covilhã e Fundão com adesão de 80 e 100%

Os enfermeiros dos hospitais do Fundão, Covilhã e da Figueira da Foz estão em greve esta quarta-feira, contra a falta de pessoal, pela progressão na carreira e o pagamento dos valores em dívida.

CréditosCarlos Barroso / Agência LUSA

As paralisações de hoje foram convocadas pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), perante os vários problemas sem resposta das administrações do Centro Hospitalar da Cova da Beira e do Hospital Distrital da Figueira da Foz.

Conceição Rodrigues, dirigente do SEP, afirmou à Lusa que, dos 23 serviços do Hospital da Covilhã, «14 estão com 100% de adesão» e que «em todos estes serviços estão a ser assegurados os cuidados mínimos».

«O Hospital do Fundão está com 100% de adesão, só os cuidados mínimos estão a ser assegurados», afirmou. Na Covilhã, ronda os 80,76%, com uma adesão de «100% na urgência geral, de 90% no bloco operatório e de 63% na consulta externa», salientou Conceição Rodrigues.

Segundo a dirigente, a adesão à greve «é reveladora do estado de exaustão e de desespero dos enfermeiros» que prestam serviço no Centro Hospitalar da Cova da Beira. No total, estão em falta «pelo menos cem» profissionais.

Os enfermeiros reivindicam a progressão na carreira, o pagamento do suplemento remuneratório a todos os enfermeiros especialistas, a contratação de mais profissionais, a aplicação efectiva das 35 horas semanais e o pagamento das horas, folgas e feriados em dívida, entre outras.

Greve contra «o silêncio absoluto»

Já no Hospital Distrital da Figueira da Foz, em declarações aos jornalistas, Pedro Loureiro, dirigente do SEP, afirmou que adesão à greve foi também «bastante elevada».

De acordo com o dirigente, a adesão em serviços como os internamentos e o bloco operatório foi de 80 e 100%, respectivamente, com a ressalva de que os serviços mínimos estão a ser cumpridos, como foi o caso de uma cirurgia de oncologia. Em termos globais, a adesão ronda os 66%.

Com reivindicações semelhantes, os enfermeiros da Figueira da Foz acusam a administração do hospital de responder com «silêncio absoluto» perante «os inúmeros problemas com que há muito se confrontam», com três pedidos de reunião sem resposta até ao momento.

Com agência Lusa

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