Em comunicado, no seguimento dos plenários realizados neste fim-de-semana, a Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) afirma ter avançado com a convocação da greve de 48 horas.
Os trabalhadores das três empresas privadas – Rodoviária do Tejo (Barraqueiro), Rodoviária do Oeste e Rodoviária do Lis – reivindicam o aumento dos salários e, perante a falta de resposta das administrações, decidiram avançar com a greve de 29 a 30 de Novembro.
Nos últimos meses, os trabalhadores de mais de uma dezena de empresas do grupo Barraqueiro realizaram um conjunto de greves com o intuito de exigir o aumento dos baixos salários e o fim das discriminações entre trabalhadores das várias empresas com as mesmas funções mas remunerações diferentes.
A 26 de Setembro, depois de várias greves durante o Verão, os trabalhadores do grupo EVA, por sua vez detido pela Barraqueiro, conquistaram aumentos salariais na ordem dos 5%, bem como de vários subsídios.
No mês seguinte, os trabalhadores de mais de dez rodoviárias da Barraqueiro, que estiveram solidários com a greve na EVA, decidiram avançar também com uma greve própria. Mesmo antes desta começar, os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa conseguiram que a administração cedesse, tendo a última avançado com uma proposta salarial que foi aceite.
Por outro lado, depois da forte greve na Barraqueiro Transportes, em Outubro, os trabalhadores das dez empresas decidiram suspender a paralisação que estava marcada para 9 de Novembro, após a adminitração do grupo ter avançado com várias propostas salariais, estando a decorrer as negociações.
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