O decreto-lei que «estabelece os termos e as condições da atribuição de incentivos à mobilidade geográfica para zonas carenciadas de trabalhadores médicos» prevê que «a identificação, por especialidade médica, dos serviços e estabelecimentos de saúde» se faça «anualmente, no primeiro trimestre de cada ano». No entanto, tal ainda não aconteceu, denuncia hoje a FNAM, em comunicado.
A estrutura aponta que, «ano após ano, continua a não ser possível estabelecer um calendário exequível de concursos na carreira médica», lembrando outros atrasos, como no lançamento dos concursos para os recém-especialistas em 2017. A «colocação de médicos por via de concurso continua a não responder às necessidades do Serviço Nacional de Saúde nem aos anseios dos trabalhadores médicos e dos utentes», acrescenta a federação sindical.
«O Ministério da Saúde continua a boicotar as suas próprias medidas, prejudicando a população portuguesa», conlui a FNAM.
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