No final do ano de 2020, a ADSE já tinha acumulado cerca de 800 milhões de euros, «investidos em Títulos do Estado e em depósitos à ordem». Todo este dinheiro, que os beneficiários entregaram à ADSE, não pode «servir apenas para engrossar os lucros dos privados da saúde e as receitas no Orçamento do Estado», afirma o comunicado da Frente Comum/CGTP-IN, enviado ao AbrilAbril.
«Os trabalhadores e aposentados da Administração Pública descontam, 14 meses por ano, 3,5% dos seus salários e pensões, incluindo os subsídios de férias e de Natal». A receita dos descontos representam valores que garantem, hoje, a total sustentabilidade da ADSE, assim como permitem a redução das contribuições dos beneficiários.
Não só é possível, como absolutamente «necessário e justificável» que se avance para uma revisão do valor do desconto mensal e da sua aplicação somente a 12 meses no ano, «diminuindo os encargos dos trabalhadores e aposentados beneficiários da ADSE», defende a Frente Comum.
Certo é que a saúde financeira da ADSE contrasta com a «situação da generalidade dos salários e das pensões, que não sofreram actualização nos últimos anos, com excepção para os escalões de rendimento mais baixos».
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