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Fima-Olá: só o aumento dos salários compensa verdadeiramente a inflação

A administração da Fima-Olá insiste com os bónus e prémios, quando os trabalhadores querem a estabilidade dos aumentos salariais: produção de gelados vai estar suspensa durante a greve de 11 de Janeiro.

Créditos / CGTP-IN

Palavras leva-as o vento. Os patrões assumiram o compromisso «de tomar medidas e dar respostas à inflação, mas nada de concreto é conhecido», seja no que toca a 2022 ou a 2023, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CRSA/CGTP-IN), em comunicado enviado ao AbrilAbril.

A Fima-Olá, responsável pela produção dos gelados de marca Olá, é detida pela multinacional britânica Unilever (em parceria com a Jerónimo Martins), que detém mais de 400 marcas por todo o mundo. Presente em mais de 190 países, a Unilever lucrou dezenas de milhares de milhões de euros em 2022.

Os sindicatos e os trabalhadores sentem o peso destes lucros só que infelizmente não é nos seus bolsos, apenas na carga de trabalho: «nos últimos anos, houve uma subida do volume de produção», alicerçada nos «lucros e os bons resultados dos accionistas, que batem sucessivos recordes».

Por isso mesmo, os trabalhadores dão amanhã, dia 11 de Janeiro de 2023, seguimento à decisão tomada colectivamente em plenário realizado a 19 de Dezembro de 2022, realizando uma greve de 24h. Dia 11, os trabalhadores vão ainda concentrar-se no Parque das Nações, em frente ao Oceanário de Lisboa, entre as 10h e as 13h, estando garantidos piquetes de greve em todas as mudanças de turno.

«Devido ao congelamento de salários, os trabalhadores perderam poder de compra nos últimos 13 anos». Na Fima-Olá exigem-se aumentos salariais em 2022 e 2023 (de 90 euros), substituindo as compensações na forma de prémios e de bónus, apoios erráticos, que deixam os trabalhadores à mercê das disposições dos patrões.

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