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|lutas sindicais

Estabilidade e aumentos salariais motivam greve

Perto de 30 técnicos de radiologia da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), em Viana do Castelo, estão em greve há vários dias, para defender o seu posto de trabalho.

Créditos / radiogeice.sapo.pt

São 27 os técnicos que iniciaram hoje uma greve de dois dias, com a realização de uma concentração, em defesa de estabilidade dos seus postos de trabalho e por aumentos salariais. Esta paralisação surge na sequência de várias vigílias realizadas na semana passada, em frente ao Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.

Em causa está o facto de terem sido informados que o seu contrato de trabalho termina amanhã, sendo que esta é uma situação recorrente, que ocorre sempre que termina o contrato de concessão das empresas que prestam serviço o de radiologia.

Diana Moreira, do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), explicou ao O Minho, que há trabalhadores a ocupar os mesmos postos de trabalho «há 14, dez, sete anos nesta instituição, nestas instalações e para esta comunidade». E, nesse sentido, exige-se «a internalização do serviço de Imagiologia na ULSAM».

A representante da estrutura sindical, em declarações à SIC Notícias, referiu ainda a ULSAM tem de assumir a «responsabilidade» pela situação destes trabalhadores, que vivem constantemente em situação de instabilidade.

Está também em cima da mesa a reivindicação de aumentos salariais, uma vez que estes trabalhadores auferem pouco mais do que o salário mínimo nacional, existindo trabalhadores no Serviço Nacional de Saúde que, com as mesmas funções, ganham quase o dobro.

Recorde-se que, desde 2004, o serviço de radiologia da ULSAM é concessionado a empresas privadas, em contratos de três anos. E sempre que está prestes a terminar este contrato, os trabalhadores vêem-se novamente numa situação de indefinição quanto ao futuro.

Foi o que aconteceu, em Fevereiro, quando a empresa Lifefocus II, a concessionária, enviou cartas de rescisão aos trabalhadores, com efeitos a 31 de Março. Tudo isto ocorreu mesmo tendo em conta que a mesma empresa venceu o novo concurso público e que inicia nova concessão a 1 de Abril.

Em nota na sua página, o sindicato defende que «toda esta situação poderia ser resolvida com a contratação directa dos profissionais» e que, com esse intuito, solicitou no passado mês de Fevereiro, uma reunião com a administração da unidade hospitalar.

Para o STSS, «é insustentável a situação de instabilidade em que estes trabalhadores prestam diariamente o seu trabalho e cumprem as suas funções e é urgente que o serviço seja internalizado» e que a ULSAM contrate estes trabalhadores.

A Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social está hoje a ouvir a administração da empresa sobre o assunto.

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