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Elevada adesão à greve nas lojas do Pingo Doce em Braga

Exigindo que o Pingo Doce responda de forma positiva às «suas justas reivindicações», os trabalhadores das lojas em todo o distrito de Braga estão em greve. «A adesão é muito grande».

Créditos / CESP

A afirmação é de Isabel Camarinha, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), que, em declarações ao AbrilAbril, proferidas ao início da tarde, sublinhou a «justeza» das reivindicações dos trabalhadores.

«É importante destacar os salários, os horários, o direito à conciliação familiar», disse, acrescentando que «não é por acaso que a greve tem lugar a 1 de Junho, Dia da Criança», e que alguns trabalhadores «fizeram questão de trazer os seus filhos para a concentração junto ao BragaParque, para vincar o direito à conciliação entre o trabalho e a vida familiar».

A concentração – e o desfile – junto à loja do Pingo Doce do BragaParque, que havia sido anunciada, foi acompanhada por outra concentração e piquete nas imediações da loja de Vila Verde, onde, explicou a dirigente sindical, «só não fizeram greve as chefias».

Foram estas que acabaram por abrir a loja, tendo ainda «chamado formadores de fora», criticou Isabel Camarinha, que se referiu ainda a uma acção em Lisboa, no Pingo da Bela Vista, «onde existem muitos problemas», e destacou a presença, na concentração de Braga, de um representante da União dos Sindicatos do Distrito de Braga (CGTP-IN) e de Gonçalo Oliveira, membro da Direcção da Organização Regional de Braga do PCP.

Horários dignos, conciliação familiar, aumentos salariais

Num comunicado dirigido aos trabalhadores do Pingo Doce no distrito de Braga, o CESP afirma que os trabalhadores fazem greve «pelo direito à conciliação do trabalho com a vida pessoal, familiar e de lazer», defendendo «horários dignos e sem alterações unilaterais nos seus planeamentos».

Estão igualmente em luta pela negociação do contrato colectivo de trabalho, que contemple «um claro aumento dos salários para todos os trabalhadores e sem banco de horas» – algo que, sublinha, iria tornar «a vida de quem trabalha na empresa num inferno ainda maior, pois só saberiam a que horas entrariam e não quando saíam».

Com esta jornada de luta, os trabalhadores exigem ainda o «encerramento do comércio aos domingos e feriados», afirma a organização sindical, sublinhando que, nos últimos anos, o Pingo Doce tem assumido uma atitude de «não negociação» e se recusa cabalmente «a reunir com o CESP» para, juntos, «resolverem os vários problemas que afectam o dia a dia dos trabalhadores nos seus locais de trabalho».

No documento, o CESP acusa a empresa de pressionar «os trabalhadores a ritmos de trabalho absolutamente brutais», aumentando dessa forma «os riscos de exaustão, as baixas prolongadas, o absentismo e, por fim, os despedimentos».

«Trabalhar em part-time, com horários desregulados, aos sábados, domingos e feriados, e com um salário de miséria», é o cenário traçado pelo sindicato na empresa, destacando que «muitos destes trabalhadores, fazendo os devidos descontos, levam no final de cada mês um salário inferior ao salário mínimo nacional».

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