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|desigualdade de gênero

CGTP-IN: Mais de 20% das mulheres portuguesas em situação de pobreza

«As mulheres trabalhadoras constituem mais de metade dos desempregados e são a maioria das famílias monoparentais e dos pobres em Portugal», alerta a central sindical.

Foto de arquivo: mulheres participam na manifestação promovida pela CGTP-IN e pelo MDM para assinalar o Dia Internacional da Mulher, que decorreu entre o Chiado e a Assembleia da República, em Lisboa, 8 Março 2013
Foto de arquivo: mulheres participam na manifestação promovida pela CGTP-IN e pelo MDM para assinalar o Dia Internacional da Mulher, que decorreu entre o Chiado e a Assembleia da República, em Lisboa, 8 Março 2013Créditos

Em vésperas do Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, celebrado a 17 de Outubro de 2021, a CGTP-IN relembra que, só «em 2020, existiam dois milhões e 37 mil pessoas, residentes no nosso país, que se encontravam em situação de pobreza ou exclusão social. Dessas, cerca de um milhão e 100 mil eram mulheres, ou seja, 20,2% do total de mulheres residentes em Portugal, um valor superior ao dos homens».

Vários outros indicadores apontam para a grave situação de desigualdade de rendimentos existente em Portugal: «Em Agosto de 2021, as mulheres eram as principais beneficiárias das prestações de desemprego (59% mulheres e 41% homens)» e «69% dos pensionistas com pensões até 438,81€ - abaixo do limiar da pobreza - são mulheres».

Também os indicadores apresentados na segunda-feira pelo Governo, no contexto da proposta de Orçamento do Estado para 2022, salientam a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres, «17,1% nos ganhos salariais e 28,4% nas pensões».

Em comunicado enviado ao AbrilAbril, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, CGTP-IN, insiste que «o combate à pobreza passa, necessariamente, pelo aumento geral dos salários e das pensões, pela garantia de emprego estável e pelo fim da caducidade das convenções colectivas de trabalho como instrumentos essenciais para garantir uma melhor e mais justa distribuição da riqueza».

«Mais do que discursos politicamente correctos de quem governa, precisamos de políticas que resolvam os problemas do dia-a-dia».

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