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Camionistas alertam patrões: «o acordo ou a luta»

Após dois anos de negociações do acordo colectivo e com o prazo limite para a ANTRAM dar uma resposta a chegar, os camionistas lançaram um ultimato a avisar que um recuo dos patrões significará greve.

Motoristas contestam as más condições de trabalho no sector, como os baixos salários e a crescente desregulação
Motoristas contestam as más condições de trabalho no sector, como os baixos salários e a crescente desregulaçãoCréditos / Pixabay

A situação é descrita num comunicado de sector da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) sobre as negociações dos acordos colectivos com as diversas associações patronais dos pesados rodoviários de mercadorias.

A Fectrans lembra que já passaram dois anos de negociação com vista à revisão do contrato colectivo de trabalho (CCT), estando na «altura de concretizar o acordo». Porém, «as hesitações constantes por parte da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) originam a que, em Junho, continuemos sem o acordo», denuncia.

Por este motivo, a estrutura sindical avisa a ANTRAM que, «caso não o faça», tendo em conta a aproximação do prazo final, avançarão com todos os meios ao seu dispor em defesa dos trabalhadores, incluindo com uma paralisação futura.

O acordo em questão, que deveria estar já a vigorar desde Maio passado, «traria uma nova realidade ao sector, inalterada desde 1999,» afirma a Fectrans, cuja aplicação, «além da actualização salarial, servirá também para disciplinar as relações de trabalho, que hoje são quase selvagens».

Outra estrutura patronal abordada no comunicado é a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), a qual é acusada de «pura hipocrisia», ao colocar no seu caderno reivindicativo o aumento dos salários mas com as suas empresas associadas a não negociar o assunto.

«Por isso não deixa de ser pura hipocrisia dizerem que querem discutir com o Governo aquilo que têm que discutir com os sindicatos, sendo mais uma clara demonstração de que esta associação patronal está unicamente interessada em manter baixos salários, relações de trabalho desregulamentadas», lê-se no texto.

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