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|Ciência

Bolseiros exigem vínculos efectivos

Cerca de 100 investigadores universitários protestaram esta segunda-feira junto à reitoria de Lisboa, exigindo contratos efectivos e o fim do estatuto de bolseiros.

Docentes, não docentes e investigadores protestam contra a precariedade numa manifestação realizada no início do mês
Docentes, não docentes e investigadores protestam contra a precariedade numa manifestação realizada no início do mêsCréditosAndre Kosters / Agência Lusa

A acção de protesto, promovida pela Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), no âmbito da campanha «Uma bolsa + Um bolseiro = Um contrato», decorreu ao início da tarde, junto à reitoria da Universidade de Lisboa.

Em nota, a ABIC explicou que o local escolhido não foi ao acaso, tratando-se também de uma acção de repúdio às declarações do reitor da Universidade de Lisboa, António Manuel da Cruz Serra, que, a 15 de Maio, afirmou que «discordo completamente da carreira de investigação e que tudo farei para acabar com ela».

Em declarações aos jornalistas, Sandra Pereira, presidente da ABIC, afirmou que os bolseiros reivindicam contratos efectivos com as instituições, visto que desempenham funções permanentes, em oposição às actuais bolsas e ao trabalho pago a custo zero, que não asseguram estabilidade.

Segundo a dirigente associativa, o estatuto de bolseiro acaba por ser um instrumento de precariedade no trabalho científico, abusado pela instituições, chegando até a existir «bolsas para contratar jardineiros e cobradores de propinas», visto que contratar com uma bolsa «é mais fácil despedir e muito mais barato».

A presidente da ABIC frisou ainda que os bolseiros, além de trabalharem em projetos renováveis de três anos em três anos, acabam também por ter de dar dão aulas gratuitamente ou orientar teses, recebendo em troca vencimentos desactualizados, sem subsídio de férias, além de terem «uma vida contributiva miserável».

Durante o protesto,  representantes de várias instituições do Ensino Superior tiveram a oportunidade de falar, como ainda a deputada Ana Mesquita, eleita pelo PCP.

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