cortes na saúde

Foi hoje apresentado o Programa de Governo. Sem prejuízo de uma análise mais aprofundada, numa primeira leitura consegue identificar-se o retrocesso como marca indelével do Governo da AD. Do trabalho à Habitação, o ataque é claro.  

Sabido e conhecido o estado calamitoso do SNS, é inegável que o mesmo se deve às opções políticas tomadas nas últimas décadas. A maioria absoluta do PS optou por não resolver nenhum dos problemas mas, ainda assim, a direita só apresenta a continuidade. 

O Ministério Público, via gabinete da Procuradora-geral da República decidiu submeter para apreciação para o Tribunal Constitucional um pedido de fiscalização de uma possível inconstitucionalidade do Diploma da Dedicação Plena.

O PSD/AD veio hoje a público prometer uma descida nos impostos de quem trabalha, quando na Assembleia da República recusou uma maior justiça fiscal e reiterou a vontade de manter o caminho trilhado pelo PS de privatização do SNS. 

Manuel Pizarro escudou-se na crise política, para suspender o processo negocial e ficar duas semanas a «analisar» se convocaria as estruturas sindicais para retomar as negociações, acusa a FNAM.

O processo negocial entre o Governo e médicos vai com 16 meses, mas não por vontade dos profissionais de saúde. Após mais uma reunião com o Governo, a FNAM responsabiliza a tutela por «unilateralmente esvaziarem as negociações».

Os enfermeiros que exercem funções nas instituições privadas de saúde, decidiram, nos diversos plenários realizados, a marcação de novo dia de greve para 28 de julho.

O debate sobre o Estado da Nação está marcado pela dicotomia. De um lado, a narrativa da folha de excel e «contas certas» e, do outro, a realidade das dificuldades vividas pelos trabalhadores.

A lista B, apoiada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e que defende uma ADSE pública, solidária e com mais direitos, elegeu dois dos quatro representantes dos trabalhadores.

Na cerimónia do Juramento de Hipócrates, o Presidente da República, não colocando qual seria a raiz dos problemas do SNS, disse que era necessário «ajustá-lo à nova realidade» relativamente à gestão e actualizá-lo. Restou dizer para o quê e para quem.

As denúncias, anónimas e confidenciais, permitirão à Federação Nacional dos Médicos aprofundar o seu conhecimento sobre a real dimensão da falta de recursos humanos nos serviços de saúde portugueses.

O Governo embandeirou em arco o «reforço» da capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 700 milhões de euros, mas o valor não chega para cobrir a dívida, fruto do subfinanciamento crónico.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem recebido várias denúncias de profissionais da saúde desta instituição. Administração não esclarece nem resolve os problemas apontados.

Depois das manifestações de dia 21, a demissão de Giammattei voltou a ser exigida nas ruas da Guatemala. A Associação de Jornalistas divulgou que 2020 é o ano com mais agressões documentadas no país.

Depois da forte repressão policial no sábado, centenas de pessoas regressaram este domingo à Praça da Constituição, na capital, inconformadas com um Orçamento que contempla cortes na Educação e na Saúde.

Os três partidos recusaram a retirada das instituições do SNS do regime que restringe a sua autonomia e sufoca a prestação de cuidados de saúde.

A notícia foi avançada com optimismo pela ministra da Saúde, mas a realidade mostra que 800 milhões não chegam para o reforço que se apregoa e de que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tanto necessita. 

Conquista da Revolução de Abril, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) colocou Portugal no pelotão dos países desenvolvidos e, apesar dos ataques que tem sofrido, posiciona-se entre os melhores do mundo.