Trabalho

Para a Intersindical Nacional, o Programa do Governo não só não dá resposta aos principais problemas dos trabalhadores, dos reformados e do país, como acentua a política que agrava a exploração, gera desigualdades e não garante o desenvolvimento e a coesão social e territorial.

O plenário nacional do STAL, reunido esta semana, sublinhou os principais problemas que afectam os trabalhadores da Administração Local e reafirmou a importância da acção de luta do próximo dia 27.

«Lutámos e vencemos». Dois meses depois do início das greves no Grupo Vidrala (Vidrala Logistics, Santos Barosa e Gallo Vidro), os vidreiros conquistaram aumentos de, pelo menos, 70 euros em 2025, 2026 e 2027.

A Calvelex, empresa com mais de 500 trabalhadores que preside à associação patronal ANIVEC, paga «salários próximos do mínimo» e um subsídio de alimentação de 2,50 euros, denunciou a FESETE/CGTP, numa acção de protesto.

Os trabalhadores dos museus e monumentos nacionais estão em greve, esta terça-feira, para exigir a valorização do trabalho suplementar e também do prestado em dias feriados, que «é metade de um dia normal». 

A nova concessionária dos bares dos comboios da CP, a ITAU, não pretende cumprir a totalidade do Acordo de Empresa que já existia antes de a empresa ganhar a concessão. Trabalhadores fazem nova greve a 11 e 12 de Junho.

Para além de um salário mínimo de 1000 euros na Lusoponte, as negociações com o CESP/CGTP alcançaram aumentos de 2,4% a 6%, um subsídio de refeição de 11,06 euros e a criação de um novo escalão remuneratório.

A Trust in News (dona da Visão, JL, Exame e outras publicações) ainda não pagou 20% do salário de Abril, o de Maio e o subsídio de refeição. Greve mantém-se até a empresa pagar o que deve aos trabalhadores.

A carreira profissional de Técnico Auxiliar de Saúde foi criada há dois anos, ainda que «sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do SNS». FNSTFPS/CGTP convoca greve para dia 6 de Junho.

A contra-proposta da Heineken/SCC, dona da Sagres, chegou em vésperas da semana de greves parciais (3 horas por turno): 1% de aumento salarial. A maior parte dos turnos contam com uma adesão entre os 98 e 100%.

No final do mês de Maio, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) assinou o Acordo de Empresa, garantindo apoios financeiros significativos, aumentos salariais e a melhoria das condições de trabalho.

A Highpoint, que presta serviços de limpeza na CP e outras empresas, ainda não pagou os salários de Abril a 58 trabalhadores e os de Maio a mais de 280. Greve de 1 e 2 de Junho contou com uma adesão de 99%.

Na nova actualização das Perspetivas Sociais e de Emprego no Mundo, a Organização Internacional do Trabalho identifica as tensões geopolíticas e as perturbações no comércio mundial como os principais factores que conduzem ao abrandamento do crescimento do emprego.

Os pesados serviços mínimos decretados para as greves parciais convocadas para os dias 2 a 6 de Junho, não impediu a forte adesão dos trabalhadores, afirma o STRUP/CGTP. A paralisação é de 24h no dia 12 de Junho.

«É com o nosso trabalho, e com a falta de investimento nos nossos locais de trabalho, que a Accenture alcança lucros recorde todos os anos», denuncia o CESP/CGTP. Greves parciais na empresa de 2 a 6 de Junho.

Na última concentração de uma greve que «cresceu» todos os dias (26 a 28 de Maio), a autarquia de Almada chamou a polícia para impedir o protesto dos trabalhadores da WEMOB, que construíam uma estrutura temporária.

Para além do processo judicial contra a empresa, o gabinete jurídico do STT/CGTP-IN vai avançar contra os responsáveis da WT Play cujas práticas «configurem a segregação, a perseguição e o assédio laboral».

Como primeiro acto de gestão da sueca Boliden, a empresa informou os mineiros da Somincor, na mina de Neves Corvo, de que não vai aumentar salários: quer aumentar, isso sim, as escalas de trabalho.