sanções

Fortes críticas à decisão das instituições europeias de prosseguir o caminho das sanções no rescaldo do Ecofin. PSD e CDS-PP queriam «argumentos técnicos» para combater decisão política.

Jeroen Dijsselbloem voltou a ameaçar Portugal e Espanha com a necessidade de mais medidas para escapar à aplicação de sanções europeis

A União Europeia (UE) quer ter em Lisboa uma equipa de fiscais cuja função será vigiar a execução orçamental do governo de António Costa. A notícia foi avançada, hoje, pelo jornal Sol.

A Comissão vai notificar o Conselho da União Europeia que Portugal e Espanha não cumpriram as metas previstas para 2015. A chantagem sobre o País segue.

Segundo adiamento da decisão sobre a aplicação de sanções a Portugal e Espanha. A não-decisão confirma estratégia de chantagem sobre solução política nacional.

Por iniciativa do PCP, o GUE/NGL tomou posição contra sanções a Portugal e Espanha.

Depois de o comissário alemão dizer ao jornal Bild que as sanções a Portugal e Espanha são «necessárias», o primeiro-ministro afasta medidas adicionais para 2016.

A ex-Ministra das Financas afirma que com ela não existiriam sanções. João Galamba e Jerónimo de Sousa criticam-na, pois fez parte do governo que é alvo de escrutínio. 

Augusto Santos Silva refere ao Expresso: declarações de Schäuble são «injustas e inamistosas», e o Governo português já o transmitiu às autoridades alemãs. Costa considera sanções um tema «imoral».

No dia em que o Deutsche Bank falha testes nos EUA, o ministro das Finanças alemão responde com ameaças a Portugal e diz que só há um caminho: a política de empobrecimento.

Se a Comissão Europeia aplicar sanções a Portugal, o caminho não é o referendo mas a rejeição, afirma o PCP. 

Foram aprovados dois documentos contra as sansões de Bruxelas. Não houve consenso quando PSD e CDS quiseram acrescentar o contributo «positivo» do anterior Governo.