Emmanuel Macron

Milhares de reformados manifestaram-se em França para reivindicar maior poder de compra e a defesa do sistema público de pensões, denunciando as políticas de Emmanuel Macron.

Centenas de milhares de pessoas mobilizaram-se em toda a França, segundo a CGT, para exigir melhores condições de vida e de trabalho, defender o sector público e protestar contra as políticas de Macron.

Partidos de esquerda, sindicatos e organizações sociais criticaram a lei aprovada esta terça-feira no Senado, que permite às prefeituras impedir de se manifestar qualquer cidadão considerado uma ameaça.

A CGT valorizou a ampla mobilização e o nível de convergência alcançados na jornada de luta desta terça-feira, que incluiu greves, bloqueios e manifestações por todo o país.

Milhares de reformados manifestaram-se esta quinta-feira em França para reclamar o aumento das pensões e maior poder de compra, denunciando as ofertas de Macron ao patronato e aos muito ricos.

Se alguém esperava ver o atentado de Estrasburgo parar os «coletes amarelos», enganou-se: o movimento desacelerou mas prossegue e pode vir a convergir com o movimento sindical.

As promessas de Macron e do seu governo foram insuficientes para desmobilizar os «coletes amarelos», que vão no quarto sábado de protestos por toda a França. Esquerda já avançou com moção de censura.

Violentos confrontos no centro da capital francesa marcaram o terceiro protesto dos «coletes amarelos». A oposição acusa o governo Macron de facilitar as acções de grupos extremistas, em seu proveito.

Cerca de 300 mil pessoas mobilizaram-se esta terça-feira contra a política do executivo de Emmanuel Macron, que faz «explodir as desigualdades» e conduz à «ruptura dos direitos colectivos».

Numa entrevista ao semanário Le Journal du Dimanche, o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, falou das metas financeiras para 2019 e anunciou o despedimento de 4500 funcionários públicos. 

A Euromil alerta para a possibilidade de um «exército europeu» a várias velocidades também no plano social.

Macron e Merkel saíram da cimeira franco-alemã desta terça-feira com o roteiro para o Conselho Europeu do fim deste mês traçado: reforçar a moeda única como constrangimento à soberania dos estados.

O governo francês prepara-se para forçar a venda de grande parte da habitação social, composta por cerca de 5 milhões de casas, e criar contratos de arrendamento um a dez meses.

Numa segunda-feira a que os sindicatos chamaram «dia sem comboios e sem ferroviários», a circulação ferroviária foi fortemente afectada. O protesto contra a reforma do sector dura há um mês e meio.