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Negociações com professores retomadas quarta-feira

A pedido do Governo, está marcada para o próximo dia 11, no Ministério da Educação, uma nova reunião negocial sobre a contagem do tempo de serviço. Professores exigem todo o tempo, conforme na lei.

Professores exigem, principalmente, a contagem de todo o tempo de serviço, contrário ao «apagão» de 70% do Governo
Professores exigem, principalmente, a contagem de todo o tempo de serviço, contrário ao «apagão» de 70% do Governo CréditosANTÓNIO COTRIM / LUSA

Face à greve às reuniões de avaliação, marcadas por uma forte adesão, e perante os apelos da ampla frente sindical para que hajam «negociações sérias», o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, retomará amanhã o diálogo com os representantes dos professores.

Lembramos que a frente sindical em causa é composta por um total de dez estruturas sindicais, entre as quais as mais representivas: a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) e Federação Nacional da Educação (FNE/UGT).

A unir todos está a postura intransigente do Governo em apagar cerca de 70% do tempo de serviço em que as progressões estiveram congeladas, ao afirmar  que só aceita pouco mais de dois anos, e, indo mais além, afirma que é isso ou nada. Uma postura à revelia do que está previsto na lei do Orçamento do Estado e na resolução aprovada na Assembleia da República – ambas prevêem a contabilização de todo o tempo de serviço (nove anos, quatros meses e dois dias).

Negociação do tempo é ilegal

No passado dia 6, no encerramento do encontro internacional sobre o desgaste dos professores, o secretário-geral da Fenprof afirmou que a retoma das negociações são sempre bem-vindas mas deixou um aviso ao Governo.

«Exigimos negociar, mas não aceitamos que nos imponham as regras. Este tempo é inegociável, aliás seria ilegal se o negociássemos», afirmou Mário Nogueira, apontando que apenas a forma da recuperação desse tempo está em cima da mesa, com disponibilidade para que a recuperação  do tempo seja faseada até 2023.

Na mesma intervenção, ficou ainda endereçado um «convite» aos professores para se concentrarem amanhã à porta do Ministério da Educação, em Lisboa, enquanto decorre a reunião negocial, em solidariedade e «dando ainda mais força aos colegas que integrarão a delegação sindical».

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