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Escolas abertas mas com poucas aulas, «o ambiente é mais de recreio» afirmam directores

Professores iniciam greve de quatro dias contra «apagão»

Arrancou esta terça-feira a greve dos professores, de forma faseada por regiões, convocada pela Fenprof e que conta com a participação de vários sindicatos. A frente sindical contesta o arrastamento do processo e a proposta do Governo, do qual exige a recuperação de todo o tempo de serviço.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, na conferência de imprensa realizada junto à Escola Básica Marquesa de Alorna
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, na conferência de imprensa realizada junto à Escola Básica Marquesa de AlornaCréditosANTÓNIO COTRIM / LUSA

«A greve começou bem», afirmou hoje, ao meio-dia, Mário Nogueira, em declarações aos jornalistas junto à Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa. Os resultados de adesão estão a ir de encontro às expectivas dos representantes dos professores, que ontem apelaram a uma «extraordinária greve» após outra reunião em que o Governo apresentou «mais do mesmo».

A greve desta semana foi convocada pelas dez estruturas sindicais de professores que assinaram a declaração de compromisso com o Governo, em Novembro passado, entre estas a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) e a Federação Nacional de Educação (FNE/UGT).

Em causa, principalmente, está a questão da recuperação do tempo serviço congelado, da qual exigem a contagem dos mais de nove anos, de forma faseada, seguindo a resolução aprovada na Assembleia da República, que recomenda a contabilização de todo o tempo de serviço congelado nas carreiras da Administração Pública. Já o Ministério da Educação insiste nos dois anos e 10 meses, que implica uma perda próxima de 70% para os professores, que consideram a proposta «inaceitável».

Outros motivos para a greve são as questões de aposentação, horários e carreiras, aspectos sobre os quais o Governo manteve durante as reuniões «uma posição de "adia soluções"», acusam sindicatos, referindo-se à insistência deste em não marcar reuniões.

Apesar de o pré-aviso ser de quatro dias, os protestos estão a decorrer de forma faseada, por regiões, sendo que hoje abrange Lisboa, Santarém, Setúbal e Madeira. Amanhã, ocorrem na região Sul (Évora, Portalegre, Beja, Faro), a 15 na região Centro (Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda, Castelo Branco), terminando a 16 no Norte (Porto, Braga, Viana do Castelo,Vila Real e Bragança) e Açores.

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