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Forte adesão na greve dos professores

O terceiro dia de greve dos professores mantém uma adesão na ordem dos 70%, estando muitas escolas da região Centro fechadas. O protesto de quatro dias exige a recuperação de todo o tempo de serviço, em oposição à intenção do Governo, que elimina cerca de dois terços.

Foto de arquivo: Organizadores estão optimistas com forte participação
Foto de arquivo: Organizadores estão optimistas com forte participaçãoCréditos / Fenprof

A adesão dos professores, acima dos 70%, de acordo com dados divulgados na página da Fenprof (CGTP-IN), surpreendeu hoje muitos pais e alunos que não contavam que a greve fosse afectar muito a região Centro.

Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, o secretário-geral da Fenprof afirmou que os resultados assinalados são fruto do descontentamento dos professores para com as posições do Governo, mas também do «tempo que houve para o esclarecimento», que dissipou as dúvidas entre os docentes.

Mário Nogueira reiterou que o Ministério da Educação mostra-se «inflexível» na negociação sobre o tempo de serviço do descongelamento das carreiras, preferindo impor a sua vontade a encontrar um acordo. A manter-se a posição do Governo após a greve, «os professores vão avançar com uma grande manifestação no início do terceiro período», acrescentou.

Os protestos, convocados por uma larga frente sindical, contestam a intenção do Governo em apagar cerca de 70% do tempo de serviço congelado, insistindo nos dois anos e 10 meses, uma perda que, para os professores, é «inaceitável». Estes exigem a contagem dos mais de nove anos, de forma faseada, seguindo a resolução aprovada na Assembleia da República, que recomenda a contabilização de todo o tempo de serviço congelado nas carreiras da Administração Pública.

A greve desta semana foi convocada pelas dez estruturas sindicais de professores que assinaram a declaração de compromisso com o Governo, em Novembro passado, entre estas a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) e a Federação Nacional de Educação (FNE/UGT).

Apesar de o pré-aviso ser de quatro dias, os protestos estão a decorrer de forma faseada, por regiões, sendo que hoje abrange Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco. Amanhã, no último dia, é a região Norte (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança), e na Região Autónoma dos Açores.

A greve arrancou na terça-feira nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e na Região Autónoma da Madeira, sendo que na quarta-feira concentrou-se na região Sul (Évora, Portalegre, Beja e Faro).

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