Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT) considerou que as críticas Fernando Alexandre, que apontavam a supostas «agendas camufladas» e «incompetência», ultrapassam o limite de uma crítica legítima e representam um ataque direto à credibilidade, ao profissionalismo e à ética dos profissionais da RTP.
A direcção do sindicato apelou ao Conselho de Administração e à Direcção de Informação da RTP para que defendam publicamente o bom nome da estação pública e dos seus trabalhadores, assim como a independência editorial, o rigor e a ética profissional. Além disso, exige que o ministro da Educação apresente um pedido de desculpas aos portugueses, em vez de «atacar a RTP e o serviço público de rádio e televisão».
O STT repudiou ainda qualquer tentativa de «destruição do Serviço Público» e afirmou que combaterá agendas que possam fragilizar a confiança dos cidadãos na RTP e reforçou que a televisão pública «não serve agendas governamentais nem interesses particulares, mas sim os cidadãos», sublinhando que a independência editorial e a dignidade profissional dos jornalistas são essenciais para a saúde democrática.
A estrutura sindical afirma ainda não aceitar, por parte de qualquer membro do Governo, «insinuações que possam configurar uma forma de pressão política sobre o trabalho jornalístico nem qualquer movimento que, direta ou indiretamente, contribua para destruir o serviço público de media ou para condicionar a liberdade de informação e a autonomia editorial na RTP».
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